Isso mesmo, estamos em um momento de mundo, que posso afirmar com toda certeza, NÃO É NORMAL VENDER POUCO.
Estamos convivendo com uma explosão de consumo, em todas as áreas produtos e serviços são tidos como necessidades, essencialidades em muitos casos, o que era um conforto, um luxo, uma possibilidade, se transforma rapidamente em necessidade e hábito, o empreendimento que não trabalha nesta linha está na contramão do fluxo de vendas e trabalho de sucesso!
Equipes de vendas precisam perceber seu ambiente filosoficamente, parece fantasioso, mas não é!
O Negociador que não trabalha a partir de suas próprias crenças e entendimento inteligente de mercado, sabota seu próprio trabalho, sem crenças fortes e lógicas de comportamento de mercado perde a potência em suas ações ou mesmo reduz as ações de vendas.
No CICLO DE SUCESSO temos os impulsionadores sequenciados em CRENÇA > POTENCIAL > AÇÃO > RESULTADO, isso serve em toda atividade humana, mas no caso das vendas se ignoramos ou sabotamos o primeiro fator inteligente "Crença", o restante se perdeu e os resultados fracos minam rapidamente seu potencial e reduzem suas ações afundando os resultados.
NÃO É NORMAL VENDER POUCO, essa é a primeira crença que precisamos ter como vendedores profissionais, a seguir devemos nos perguntar: POR QUE NÃO É NORMAL VENDER POUCO? Nesse ponto começamos o fortalecimento do fator crença e tendo esta parte bem estruturada, partimos com poder para as ações.
- Um nicho de clientes se encaixa no perfil que está mais aberto a experimentar e conviver com inovações; Isso é significativo para 30% do mercado;
- Mais exigente e consciente, portanto técnicas de convencimento somente acalora um diálogo que não vai dar em nada, quando o vendedor começa a defender seu produto e valoriza mais "ter razão do que vender";
- Mais impaciente e insatisfeito com serviços ruins, duvidosos, com pouca durabilidade, que insinua uma relação "frequente" com a empresa;
- Mais preocupado com a proteção de crenças e valores (clientes da geração baby boomers, Geração X e Geração Y - pessoas com idade entre 45 / 80 anos) desconsideram completamente argumentos extravagantes;
- Mais interessado em diversidade, igualdade e inclusão, onde a venda passa a fazer parte de uma causa, vendedores sem profundidade filosófica não conseguem vender aqui;
- Busca por experiências de compra omnicanal;
- Menos fidelidade a marcas
- Poupança, mas com espaço para algumas exceções;
- Priorizações de costumes, tradições, como elemento fundamental para negociar; Percepção cultural e moral;
- Expectativas mais altas em relação à atuação da empresa em todos os sentidos, entrega, confirmação de todas as informações que fizeram parte da negociação, pós-vendas,
- Ter experiência de consumo diferenciada, mas diferenciada mesmooooo, empresas sem capacidade criativa geram pouca atratividade para quem vende e quem compra nessa fase;
- Investir na gestão do relacionamento com o cliente com processos cada vez mais individualizados e não intrusivos;
- Absorver retornos (feedbacks) e otimizar produtos e processos rapidamente;
- O Consumidor quer dizer como gosta de comprar, escute-o!
...quem nunca disse: Acabei de comprar, mas já me arrependi! Qual foi o problema aí? Além da decisão precipitada e o uso de alguma técnica fatal do vendedor, fatores neurocomportamentais compostos por encantamento, a idealização de consumo é um fator presente em mais de 50% dos consumidores e na faixa entre 12/25 anos mais de 90%, então, basta encantar para vender? SIM! Mas isso seria uma venda de qualidade? Sustentável?
Pois é, NÃO É NORMAL VENDER POUCO, as pessoas estão comprando, vivenciando experiências das mais inusitadas, ou mesmo das mais comuns, lembrando que a geração BB, X e Y são mais seduzidos a um convite para um café do que pela superioridade tecnológica de sua empresa. Milhões de investimento que neste caso não encantam e o vendedor tem que engolir seco e tentar ser gente comum do século XX.
Temos ainda fatores da neuro afetividade, processos emocionais, bases de cultura, realidade romântica, realidade e irrealidades virtuais, excessos que expõe a marca, impessoalidade, excesso de integração com a marca, falso pertencimento, falta integração ou opções confusas entre produto e serviço, Leads pouco qualificados, ofertas do óbvio, o pouco melhor, o muito melhor, o melhor, aprendizado insuficiente do segmento, falta de segmentação, mudanças bruscas e exageradas de preço, oferta golpe, e por vão os muitos fatores nesse complexo, porém simples espaço de vendas chamado sociedade.
Muito a aprender? Sim! Mas não deixe de pensar nisso: NÃO É NORMAL VENDER POUCO! Se esta é uma realidade de sua equipe de vendas, vamos parar tudo e dar uma boa mexida com a turma, equipes desmotivadas e sem treinamento adequado custam mais e retornam menos, ou seja, prejuízo.
No Caminho!
Múcio Morais | Palestras e Workshops de NEGOCIAÇÃO E VENDAS!