Duas crianças viviam numa bela planície no interior do País. Brincavam e interagiam a natureza, conviviam com os animais e sabiam apreciar sua igualdade, muito mais que as diferenças. Um dos meninos era o filho do dono da fazenda, vivia numa casa grande, luxuosa e confortável, usava boas roupas, tinha os melhores brinquedos e evidentemente tinha acesso a muitas coisas que a riqueza do Pai podia comprar.
O outro menino era o filho do empregado mais humilde da fazenda.
Um Lavrador, que realizava as tarefas braçais e tudo que era desprezado pelos demais trabalhadores. Vivia com sua família numa casa muito pequena e pobre, nenhum conforto, nenhum luxo e aparentemente nenhuma possibilidade de mudar a situação.
Diariamente as duas crianças se encontravam para brincar ao pé de uma belíssima montanha que ficava perto das casas dos meninos, o filho do Lavrador era muito querido pelo filho do patrão, tinha uma característica marcante, que até mesmo uma criança sabe notar, refiro-me ao bom humor, a alegria.
Aquele menino parecia viver no paraíso, tamanha a sua alegria especialmente pelas manhãs, sorria, assoviava, cantava e deixava intrigado o filho do fazendeiro que se perguntava: Como alguém que vive com tanta pobreza pode ser tão alegre?
Um dia, o menino rico tomou coragem e perguntou: Pedrinho, você é tão pobre e mora numa casa tão feia, seu Pai é empregado do meu, como é que você consegue ficar tão feliz?
O menino coçou a cabeça, olhou para os lados e disse: Olha, é um segredo, mas você vai me prometer que não contar a ninguém, senão meu Pai vai ficar muito triste comigo. O outro menino logo concordou em guardar o segredo, insistindo mais uma vez para saber o motivo de tanta alegria de quem aparentemente não tinha razão para ser feliz.
Me conte logo. Vai...
Pedrinho olhou para a montanha, seus olhos brilhavam e quase não podia conter a emoção, olhou então para o amigo e contou o grande segredo: Sabe João, você pode ver a montanha? Sim, respondeu o menino rico, vejo seu pai subindo a montanha todos os dias para trabalhar na plantação; Pois é, meu Pai contou-me que na verdade ela está é construindo uma casa grande e bonita atrás da montanha e que logo nós vamos morar lá. Você será meu primeiro amigo a conhecer e brincar comigo na nova casa.
O pai na impossibilidade de ver um horizonte melhor para si e sua família, deu ao filho uma razão para sorrir, deu-lhe esperança. Não quero discutir a ética dessa história, mas o efeito do ato de sonhar e olhar atrás da montanha.
Muitas pessoas não conseguem vislumbrar dias melhores, vivem tão intensamente ou desinteressadamente o presente e a sua realidade emocional que não abrem lugar para os sonhos. Parecem longe demais. Um pouco utópico. As vezes parece-me que a desculpa da utopia é só um paliativo para nossa inércia.
Quantas vezes escutamos pessoas dizendo que não sonham mais, que o sonho acabou? Quantas vezes nós somos os protagonistas de um dia sem amanhã? De uma noite sem amanhecer? De uma tempestade sem estiagem? Lembro-me de um texto antigo que diz: “A Tristeza pode durar por uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. (Bíblia Sagrada)
Como palestrante motivacional tenho procurado cumprir essa fantástica missão, a de ajudar as pessoas a sonhar e olhar para além da montanha. Tenho encontrado gente, que como eu, enfrenta lutas internas e externas, verdadeiras montanhas de encrencas, brigam com o perfeccionismo, com a baixa autoestima, com as frustrações de nossa incompetência, descuidos e indolência, com o mau gênio, com os medos;
Quem não gostaria de ter mais tempo para a família, os filhos, a esposa, o marido, o namorado, os amigos? Quanto tempo não acontece aquele churrasco, aquelas brincadeiras, os karaokês, apelidos, casos antigos, estórias de pescador, exageros.
Será mesmo que o pé da montanha é tão mais importante assim do que aquilo que está atrás dela? Não É; E é para isso que dedico minha carreira, para ajudar pessoas a ver o que parece invisível, ouvir o que parece inaudível e construir com bases fortes, incluindo poderosamente em suas vidas a ESPERANÇA, sem a qual nenhum ser humano pode atingir a felicidade em seus estágios mais efetivos.
Romântico? Piegas? Florilégio? Religiosidade? CREIO QUE NÃO!
Prefiro chamar esse esforço de “Restauração da Fé e do sentido da humanidade” (e essas não são propriedades de nenhuma religião) elementos essenciais para a vida humana bem sucedida.
Quer ser uma pessoa de sucesso? Quer transformar a atitude de sua equipe e empresa? Ajude-os a ver muito mais sentido no que fazem do que simplesmente um dia após o outro. Ajude-os a ver qual é o verdadeiro prêmio da vida; Coloque-os diante de valores reais, ajude-os a entender quanta perspectiva e energia ganhamos para o nosso dia a dia quando aprendemos olhar além da montanha.
Será um prazer compartilhar esses princípios com a sua equipe.
Múcio Morais – Palestrante Motivacional especialista em Programação Neurolinguistica realiza palestras voltadas para Vendas, Relacionamento, Atendimento, Marketing, Liderança, Gestão e Desenvolvimento humano em geral. “Atendimento em todo o Brasil” visite-nos na internet: – Fone: 31 99389-7951 / muciomorais@gmail.com