MARKETING DE GUERRA - MÚCIO MORAIS




MÚCIO MORAIS PALESTRANTE | ESCRITOR 
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Os Chineses estão aí. Ganhando mercado em nome de “preço baixo” e qualidade duvidosa. Uma cultura de bom e barato mal orientada agora faz o tiro sair pela culatra. O Inimigo usou a velha e enferrujada arma dos varejões contra todo um exército de empresas e consumidores. Uma arma que foi durante anos um divisor de classes de consumo. 

Um divisor de oportunidades. O problema é que os ferozes Generais do Marketing de Guerra no Brasil não se prepararam para serem atacados com a própria arma e hoje não sabem o que fazer. Gritam contra o Governo, contra as regras desiguais, contra o oportunismo descarado de alguns empresários que andam fazendo gol contra, ou melhor, atirando contra o próprio exército. 

Além dos Chineses, também estão aí outros estrangeiros trazendo suas táticas de Marketing e conquista de mercado. Venda pelo volume, Qualidade com custo tecnologicamente baixo, a marca é o que importa, O que vem de fora é melhor, O que é feito aqui só é bom se for feito pelos de fora, Viva o Brasil rural! Existem, porém, aspectos importantes que são pouco utilizados por nossas empresas. Aspectos que podem fazer toda a diferença se aplicados na dosagem e forma adequada. 

Esta adequação é para fugir do pieguismo, porque nos dias atuais, ser e ter alguns valores exacerbadamente se tornou piegas. Mas isso é outra estória. 

Coloco a seguir alguns temas para implantação de um Marketing de Guerra eficiente. 

• Os aspectos culturais como arma de combate 
• A memória como arma de combate (Um olhar para o passado) 
• A Presença histórica como arma de combate 
• Os aspectos culturais / psicológicos como arma de combate 
• Os conceitos fundamentais como arma de combate (Vinculando o • Empreendimento à estes conceitos, nós também...) 
• O Marketing de guerra contra mudanças estruturais 
• O Continuísmo positivo como arma de combate (A gente não mudou) 
• A identificação como arma de combate (Você nos conhece) 
• Os jargões / convenções como arma de combate (Felizes para sempre, Prometo amar, respeitar..., até que a morte nos separe, então prove, “ELES” (Cutucaram a onça com vara curta...) 
• Lançando suposto “desconhecimento” (Dizem que eles...) 
• Usando a dúvida a seu favor (Você arriscaria?) 
• O Endomarketing de guerra / Motivando para a batalha Pintando a cara do 
• Inimigo (Nós não temos medo de cara feia) 
• Buscando estratégias e táticas de outras guerras... (Vão fazer conosco também?) 
• Identificando-se com outros mercados... (Nós também podemos vencer) 
• O espírito do dia “D” como arma de combate (Eles vão ter uma surpresa) 
• O espírito do jogo da verdade como arma de combate (Chegou a hora de mostra o seu valor) 
• O espírito de “autovalorização” como arma de combate (Não somos piores, somos melhores) 

Esta grade faz parte do treinamento de Marketing de Guerra para o Mercado de Hoje do Prof. Múcio Morais. Informações: www.muciomorais.com / E-mail: contato@muciomorais.com 
Leve esta Palestra para sua Cidade / Empresa! Tel. (31) 9389-7951 |

VOCÊ TEM MEDO DO FUTURO?


Muitos temem o que o futuro pode trazer. De onde vem esse sentimento e o que podemos fazer a respeito?

Incerteza como força motriz

As estatísticas provam que não precisamos nos preocupar: nas décadas de 1970 e 1980, o número de vítimas de ataques terroristas era significativamente maior do que hoje. No mundo ocidental, vimos o mais longo período de paz de todos os tempos. Muitas iniciativas mitigam lenta, mas continuamente as mudanças climáticas. Nunca vivemos mais saudáveis ​​e por mais tempo. Os avanços médicos e de saúde, de óculos a implantes auditivos e marca-passos, são projetados para nos dar uma vida mais longa e melhor.

PORQUE VOCÊ ESTÁ CANSADA TODO O TEMPO? MÚCIO MORAIS


Por que você está tão cansado o tempo todo? Pode ser que sua rotina entre em conflito com seu biorritmo natural.

Como treinar seu senso de humor.

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Como treinar seu senso de humor

A boa notícia para as pessoas, que às vezes sentem que esqueceram de rir: o humor pode ser praticado. Especialmente porque o humor vem de muitas maneiras. Não precisa ser sempre uma gargalhada, um sorrisinho às vezes é o suficiente para iluminar um dia escuro.

O escritor Mark Twain disse uma vez: "Humor é tragédia mais tempo." Este é um bom conselho a seguir, porque muitas vezes ajuda a mudar sua perspectiva e encontrar algo engraçado. Por exemplo, você pode se perguntar: O que está acontecendo comigo agora - serei capaz de rir disso em três meses? Outra possibilidade é imaginar que um acidente não aconteça conosco, mas com outra pessoa. Claro, isso só se aplica a contratempos menores, mas se alguém tropeçar ou escorregar em uma casca de banana, rimos de acordo com a Teoria da Superioridade por pura alegria maliciosa.

Pense sobre o que você costumava rir - e com quem! Além disso, pense no que você não acha engraçado. Você provavelmente se lembra de piadas, filmes ou situações que o fizeram rir. Você pode então integrá-los de volta à sua vida cotidiana: talvez você tenha uma comédia favorita que não vê há muito tempo ou pode ler alguns capítulos de um romance particularmente engraçado. Nas redes sociais, o conteúdo de gatos ainda é rei - então fique à vontade para assistir a vídeos engraçados de animais se você gosta de pequenas bolas de pelo.

Por último, mas não menos importante: aja como se! Estudos neurológicos mostram que sorrir causa várias reações químicas no cérebro. Isso faz com que os hormônios da felicidade, serotonina e dopamina, sejam liberados e nosso humor melhore. Quanto mais positivo você for, maior a probabilidade de ver humor nas coisas. Simule, seja um ator até você conseguir!

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O que o humor faz ao nosso cérebro!

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O que o humor faz ao nosso cérebro

Para entender melhor como o humor pode nos ajudar mesmo nas situações mais desafiadoras, vale a pena dar uma olhada em nossa vida interior. Piadas e humor em geral brincam com nossas expectativas. Vemos ou ouvimos algo e fazemos a hipótese de como a situação se desenvolverá. O ponto alto da piada mina, na melhor das hipóteses, nossas expectativas e nos surpreende.

A parte externa do tronco cerebral esquerdo nos permite entender a piada. Se chegarmos ao ponto final, o sistema límbico se torna ativo, ou seja, a área do cérebro na qual as emoções são processadas. A amígdala então nos sinaliza que estamos achando graça. Dependendo da extensão da diversão, a estação de controle de nosso cérebro para explosões emocionais encaminha o sinal para nossas cordas vocais, diafragma e músculos faciais - e nós rimos!

O riso desencadeia outros processos em nosso corpo: por um lado, reduz significativamente o nível dos hormônios do estresse cortisol e adrenalina, e por outro lado, quando rimos, são liberados hormônios da felicidade, como endorfinas e dopamina. Com humor, podemos lidar melhor com o estresse e nos sentir mais felizes em geral.

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The Importance of Humor - by Renata Britvec

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The Importance of Humor - Laughter is the best medicine - by Renata Britvec

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We all know common phrases around laughter. With a healthy dose of humor, we not only cope more easily with everyday life but also during particularly difficult and challenging times. Especially when we have a terrible day, private or job-related issues, or even health problems, humor proves to be our knight in shining armor. It does not change our predicament itself, but it does lower our stress levels and helps us see the world with different eyes.

Humor from antiquity to the present

In ancient philosophy, humor received little attention and, if anything, mostly negative. Plato, for example, criticized laughter as an emotion that undermines our self-control and called for strict control of everything comedic. The stoic Seneca, on the other hand, identified humor as a vital element of serenity. He stated: "All things are cause for either laughter or weeping", and concluded: "It is more fitting for a man to laugh at life than to lament over it."

In the course of history, three main humor theories emerged: The Superiority Theory traces back to Aristotle and claims that we laugh when we feel superior. Cicero advocated the Incongruity Theory, which says we laugh when something surprisingly causes us to change our perspective. Sigmund Freud supported the Relief Theory: humor serves to dissolve psychological tensions and to reveal suppressed desires.

In the recent past, the three theories have been unified in one aspect; the focus is on relapsing into old, simpler behavior patterns. The German locution "Humor ist, wenn man trotzdem lacht" (humor is when you laugh anyway), describes another central aspect. Professor Gina Barreca, for example, says that laughter "addresses the same issues as fear, not to dismiss them, but to strengthen our ability to confront them."

What humor does to our brains

In order to better understand how humor can help us even in the most challenging situations, it is worth taking a look at our inner life. Jokes and humor in general play with our expectations. We see or hear something and hypothesize how the situation will develop. The punch line of the joke undermines, at best, our expectations and surprises us.

The outside of the left brainstem allows us to understand the joke. If we get the punch line, the limbic system becomes active, i.e., the area of the brain in which emotions are processed. The amygdala then signals us that we are amused. Depending on the extent of the amusement, our brain's control station for emotional outbursts forwards the signal to our vocal cords, diaphragm, and facial muscles – and we laugh!

Laughter triggers further processes in our body: on the one hand, it significantly lowers the level of the stress hormones cortisol and adrenaline, and on the other hand, when we laugh, happiness hormones such as endorphins and dopamine are released. With humor, we can handle stress better and feel generally happier.

Studies prove: humor helps!

Numerous studies have confirmed the positive effect of humor on our health and well-being. For example, a study published by the Norwegian University of Science and Technology in 2010 shows that humor can prolong life. Scientist Sven Svebak examined 500,000 Norwegians over several years and found that the more humorous participants in the study were less likely to get sick and that they had, on average, a 20 percent longer lifespan.

In 2014, the Robert Bosch Hospital in Stuttgart carried out a study with cardiac patients. For seven weeks, the patients practiced reacting to stressful situations with humor rather than negative emotions such as aggression. During this time, they completed a stress questionnaire daily, and their cortisol levels were measured. The results show that humor training significantly reduced the patients' levels of stress.

The result of a three-part study on the influence of humor on stressful life events with psychological consequences was published in the Psychological and Social Psychology Bulletin in 2017. The first part examined fibromyalgia patients who suffer from chronic pain, sleep disorders, and psychological side effects. Students in general stressful situations were tested in the second part, and in the third part, students dealing with the events around 9/11 were tested. All subjects were able to demonstrate that humor helped them to better deal with the particular situation and to re-evaluate it. The study participants also reported that they felt better supported by their fellow human beings.

How medicine takes advantage of humor

To put it in a nutshell: humor lowers the stress level, helps us to look at stressful situations from a different perspective, and strengthens social interaction. It is good for our immune system, our memory, and makes us happy. Today, medicine also takes advantage of these positive effects: Clown doctors make small hospital patients laugh, and depressed patients can find their laughter again with humor training – for example, in psychotherapy with German Prof. Barbara Wild.

Despite all the positive aspects, it is essential to exercise caution and to use humor at the right moment – or, if necessary, to do without it. If someone gets a bad diagnosis, a joke is out of place at first. Schizophrenia, in turn, can rob the ability to understand jokes at all. Sensitivity in dealing with humor is, therefore, essential!

Humor can also be negative

Not every form of humor has a positive effect on our well-being. Research distinguishes between four types: connecting, self-strengthening, aggressive, and self-defeating humor. The first two types aim to amuse and reinforce one's surroundings and oneself – the latter two serve to belittle and make fun of oneself or others. While these are hurtful and negative, the first two types of humor can inspire us and help us deal with everyday life and crises better.

Sometimes it helps to think that we are able to laugh at a mishap once a certain periode of time has passed

In the situation of a mishap we should ask ourselves: Will I be able to laugh at it in three months?

How to train your sense of humor

The good news for people, who sometimes feel like they might have forgotten how to laugh: humor can be practiced. Especially as humor comes in many ways. It does not always have to be roaring laughter, a little smile is sometimes enough to brighten up a dark day.

The writer Mark Twain once said: "Humor is tragedy plus time." This is a good advice to follow, because it often helps to change your perspective and to find something funny. For example, you might ask yourself: What is happening to me right now – will I be able to laugh about it in three months? Another possibility is to imagine that a mishap does not happen to us, but another person. Of course, this only applies to minor mishaps, but if someone stumbles or slips on a banana peel, we laugh according to the Superiority Theory out of sheer malicious joy.

Think about what you used to laugh about – and with whom! Also, think about what you do not find funny. You probably remember jokes, films, or situations that made you laugh. You can then integrate them back into your everyday life: Maybe you have a favorite comedy that you haven't seen in a long time, or you could read a few chapters from a particularly funny novel. On social media, cat content is still king – so feel free to watch funny animal videos if you like little furballs.

Last but not least: act as if! Neurological studies show that smiling causes several chemical reactions in the brain. These cause the happiness hormones serotonin and dopamine to be released and our mood to rise. The more positive you are, the more likely you are to see the humor in things. Fake it till you make it!

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O Pontapé inicial é simbólico - Múcio Morais

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O Pontapé inicial é simbólico! Múcio Morais

Estava conversando com uma amiga há alguns dias, ela tem acumulado diversas situações para serem resolvidas, desde relacionamentos, dívidas, questões nos trabalho e em outras escolhas equivocadas feitas ao longo do tempo. 

Todos nós temos pendências, a diferença está no processo de vida, alguns deixam as coisas caminharem, acreditam que “no final tudo vai dar certo” sim, concordo, se o final ao qual se referem for a morte, este pensamento está de ótimo tamanho. Porém se o final refere-se a um momento especial, inusitado, baseado na sorte ou no destino, certamente poucos finais “darão certos”, é uma crença que camufla ou justifica uma inércia com as mais diversas origens, desde medo até preguiça.

Voltando a minha amiga, ela me expos diversas situações e pediu ajuda, eu disse a ela para iniciar um processo rápido de soluções, com problema, ações a serem tomadas, datas e objetivos a serem alcançados, enfim, pedi a ela que fizesse um cronograma, um planejamento e fosse fiel e determinada em cada situação a ser resolvida. 

Notei um entusiasmo enorme, ela estava animada e determinada a resolver as encrencas da sua vida em poucas semanas, fez uma lista e colocou o passo a passo como em uma receita de bolo, funciona, mas tem que seguir a risca.

Algumas semanas se passaram e conversamos novamente, ela estava um pouco menos animada mas deu-me um feedback da situação que deixou-me preocupado: “JÁ DEI O PONTAPÉ INICIAL” disse ela, mas, o que ela queria dizer com isso? Pelo que observei ela deu o pontapé inicial mexendo nos problemas, empurrando, desalojando, como se em uma partida de futebol os jogadores dessem o “pontapé inicial” e deixassem a bola por ali enquanto tivessem uma conversa. Ou seja, nada de jogo, apenas a bola foi mudada de lugar, isso nem parece um jogo, seria ridículo.

Solucionar implica em envolvimento frequente, uma sequencia de ações, uma dinâmica de comportamentos, como em uma partida de futebol, imediatamente após o “pontapé inicial” toda uma dinâmica de jogo é iniciada até o objetivo final que é o GOL; E, após cada Gol tudo começa novamente até que a partida termine e o resultado esteja definido, às vezes se ganha, as vezes se perde, mas se tem bases para avaliação do resultado e recomeço de uma nova partida.

Resolver a vida também exige esta mesma dinâmica, os caminhos e estratégias as vezes funcionam e em outras vezes não, mas é preciso avaliar e refazer a estratégia. Quem fica no pontapé inicial está enganando-se, imaginando que está rolando queijo morro abaixo, mas a vida é rolar queijo morro acima, sem piloto direcionando não acontecem soluções.

Pense sobre isso!

Como está sua vida hoje? Que situações, se modificadas, dariam um impulso em sua felicidade? O que você precisa fazer para solucionar de vez esta ou aquela situação levantada? Quando vai fazer? Até quando estará resolvido? O que você fará após a solução?

Lembre-se, o pontapé inicial é apenas uma ação básica, quase simbólica no jogo da vida, sem a dinâmica que o segue, este pontapé não significa nada.

Tenha uma boa Vida!

Múcio Morais

PALESTRANTE E EDUCADOR

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Ciência homossexualismo e endrocrinologia * Leonídio Ribeiro

Ciência homossexualismo e endrocrinologia2, 3, *

Leonídio Ribeiro

A inversão sexual, problema sem solução que acompanha o homem, desde os tempos mais remotos, era assunto que não podia ser tratado, em público, por ser contrário aos bons costumes e à moral.

Nos fins do século passado começou a questão a ser ventilada, à luz de argumentos científicos, para que a humanidade pudesse, afinal, beneficiar-se desses estudos, tentando corrigir defeitos e doenças tão tristes e tão deprimentes da natureza humana.

Tarnowsky, na Rússia; Havelock Ellis, na Inglaterra; Charcot, Magnan e Feré, na França; Westphal, Kraft-Ebing, Moll e Hirschfeld, na Alemanha; Lombroso, na Itália; Freud, na Áustria, foram os primeiros homens de ciência que tiveram a coragem de iniciar um movimento científico nesse sentido,4 orientando tais estudos em novos rumos e rompendo com os preconceitos de toda a sorte que impediam, até então, qualquer tentativa séria nesse sentido. Steinach, Lipschütz e Marañón5 vieram, afinal, demonstrar a importância do fator endocrinológico na explicação das diversas alterações dos caracteres sexuais do homem.

Enriquecida com tantos e tão importantes meios de trabalho, pôde constituir--se, afinal, uma ciência nova, a Sexologia, que já possui, em várias línguas, uma verdadeira biblioteca, e cujos estudos estão fadados a um desenvolvimento cada vez maior, em benefício da humanidade.

O problema da sexualidade tinha relações apenas com as glândulas genitais, variando com o seu maior ou menor desenvolvimento e dimensões, assim como em relação à regularidade de seu funcionamento. Hoje sabe-se que há outras glândulas, chamadas "parassexuais", em cuja dependência estão as funções do conjunto do sistema glandular, isto é, da fórmula endocrínica individual.

O professor Pende,6 criador da endocrinologia, afirma que o desenvolvimento sexual não é determinado pelas secreções das glândulas genitais isoladas, porque sofre a influência e é estimulado ou inibido pelo complexo hormonal geral do organismo humano. Existe uma verdadeira correlação entre as atividades de todos os órgãos de secreção interna, sem a qual não pode haver o funcionamento normal de nosso organismo.

A constituição sexual, do ponto de vista morfológico, manifesta-se pelo aparecimento de caracteres anatômicos distintos, que se dividem em primitivos e secundários. Os primeiros são as gônadas sexuais e os órgãos genitais externos, de proporções diferentes em cada indivíduo, variando com causas as mais diversas e influindo na diminuição ou aumento de sua capacidade funcional, assim como no desenvolvimento satisfatório ou insuficiente do desejo sexual.

Os caracteres sexuais secundários interessam mais de perto aos nossos estudos, visto que é por meio deles que se pode individualizar mais facilmente os tipos humanos de um e de outro sexo.

Em regra, todo o aparelho locomotor, esqueleto, articulações, tendões e músculos, são mais fortes e bem desenvolvidos no homem do que na mulher. A distribuição da gordura é também diversa nos dois sexos, do mesmo modo que os dentes, cabelos e pelos, que têm, em cada um deles, aspectos característicos. O desenvolvimento maior ou menor da laringe é que dá o timbre da voz, masculina ou feminina.

Inversão sexual e glândulas endócrinas7

Duas correntes opostas têm procurado explicar o problema da inversão sexual. A primeira atribui o homossexualismo a fenômenos de natureza psíquica, adquiridos e acidentais. Desilusões amorosas, provocadas ou agravadas por defeitos de educação, tudo favorecido por ambientes escolares, onde há separação completa dos dois sexos, durante a fase crítica da puberdade, e, mais especialmente, nos casos de filhos muito acariciados pelas mães.

Para Freud, o homossexualismo repousa na ambivalência sexual do homem. A instalação de tendências homossexuais, no decurso de seu desenvolvimento, representaria uma fuga do indivíduo do complexo de Édipo, renunciando ao próprio sexo. O abandono do ódio ao pai, determinando um reforço das aspirações femininas e passivas, seria necessário à organização social, porque esta dessexualização, por sublimação, com submissão ao pai, seria a base essencial da vida coletiva, da coesão familiar e da solidariedade social.

Há que referir também como certas causas orgânicas, como a encefalite, sífilis, meningite e traumatismos cranianos, podem provocar, em certos casos, o aparecimento de tendências homossexuais. A epilepsia, paralisia geral, mania e demência senil, são estados mórbidos que se acompanham de manifestações do mesmo gênero, sendo de notar que, às vezes, esses sintomas se apresentam sob a forma de delírios, com alucinações de formas as mais variadas, especialmente delírios de perseguição, em cuja gênese os psicanalistas fazem intervir os sentimentos de natureza homossexual recalcados no subconsciente.

A outra, mais recente, é a que afirma tratar-se de causas orgânicas, congênitas e constitucionais, procurando demonstrar, à luz de documentos objetivos e autênticos, que as glândulas endócrinas desempenham papel predominante na origem das modificações patológicas da sexualidade humana.8

Esta última tem recebido confirmações eloquentes, sobretudo depois da moderna concepção do interssexualismo, de Goldsmidt e Marañón, mostrando que cada indivíduo é, ao mesmo tempo, portador de elementos dos dois sexos, caracterizando-se, na prática, cada um deles, pela predominância de uns ou de outros, fazendo, afinal, pender a balança para um ou para outro lado. Sendo assim, não poderá existir, como não existe, nem o homem, nem a mulher ideal, com cem por cento de seu verdadeiro sexo. 

O que se encontra, realmente, são indivíduos com percentagens maiores ou menores conforme o afastamento seja mais acentuado para o extremo ou para o meio do tipo nitidamente interssexual.

Afranio Peixoto, referindo-se aos "estados interssexuais", expressão que não considera feliz, afirma: "O que há é mistura de mais ou menos, isto é, 'estados missexuais'. O macho bem viril e a fêmea bem materna serão 90%, mas há relações bem menos avultadas das quotas respectivas, até as aparências grosseiras do hermafroditismo ou da chamada inversão sexual. 

Tal noção permite compreender até aquilo que parece incongruência ou paradoxo da natureza. Por exemplo, um invertido que tem filhos e amantes, uma lésbica que tem marido e filhos, estarão na zona média dos 'missexuais', as imediações dos 50%. O gonocorismo ou diferenciação sexual, jamais será perfeito; será sempre relativo, de 1 a 99%. Entre esses extremos estão todas as criaturas".

Laignel-Lavastine, prefaciando recentemente o volume de Stanislas-Higier, declara que, em 1921, ao substituir Dupré na cátedra de doenças mentais da Faculdade de Medicina de Paris, pôde ali notar que os indivíduos mais frequentemente por ele observados estavam longe de ser do tipo masculino ou feminino total, tendo então desenvolvido a sua concepção da polarização sexual relativa, muito diversa em cada indivíduo.

Ninguém poderá mais, assim, duvidar hoje de que a homossexualidade seja um fenômeno condicionado a um estado de bissexualidade do organismo, isto é, um verdadeiro "estado interssexual".

Era noção corrente que os sexos se distinguiam um do outro por seus caracteres distintos e nítidos, havendo uma oposição em cada indivíduo, entre o masculino e o feminino, a ponto de se pensar na existência de um hormônio macho e outro fêmea, dotados de propriedades opostas. 

Viu-se, depois, que os dois sexos podiam existir no mesmo indivíduo, sendo que o próprio homem, que é neutro até o segundo mês de vida intrauterina, no momento de transpor a adolescência para a idade adulta, passa por um período de feminilidade mais ou menos acentuado. 

Do mesmo modo a mulher, no fim da vida, depois da menopausa, adquire caracteres masculinos, o que prova exuberantemente que os elementos dos dois sexos subsistem dentro de cada um de nós, em equilíbrio instável, que pode ser rompido em diversas fases de seu desenvolvimento normal ou em consequência de distúrbios mórbidos.

Marañón afirma que a homossexualidade tem uma base orgânica, ao contrário de Kraft-Ebing, que lhe dá uma origem exclusivamente psicológica, do mesmo modo que Freud, quando declara que, de modo algum, aceita a opinião de que os homossexuais possam constituir um grupo de indivíduos com características diversas dos homens normais. 

Afirma textualmente o endocrinologista espanhol: "Não admitimos a clássica divisão dos homossexuais em congênitos ou adquiridos. Para nós, todos eles são, ao mesmo tempo, congênitos e adquiridos. 

Nesta época, em que a medicina se orienta decisivamente para o constitucionalismo, é inadmissível supor que uma alteração, assim mergulhada na profundidade da psique e do instinto, como a homossexualidade, possa manifestar-se sem uma predisposição congênita". E, mais adiante, o mesmo autor acrescenta: "Podemos afirmar que dois terços, pelo menos, destes indivíduos apresentam sinais físicos de interssexualidade".9

Os resultados dos estudos realizados recentemente no Rio de Janeiro, que serão aqui pela primeira vez apresentados, confirmam integralmente, as observações do eminente mestre de Madri, cuja obra está hoje consagrada, tendo sido já traduzida para várias línguas, como um dos trabalhos clássicos que existem sobre o assunto.

O professor Pende, de Gênova, com a sua singular autoridade, afirma que não se deve concluir que a síndrome somática e psíquica dos invertidos sexuais possa estar subordinada exclusivamente a anomalias hormonais das glândulas genitais. E acrescenta: "Não devemos esquecer a intervenção, agora bem demonstrada pela clínica, de distúrbios funcionais de outras glândulas endócrinas, na gênese dos desvios sexuais. 

É bastante recordar, no homem, o feminismo de alguns hipopituitários adolescentes assim como a homossexualidade de jovens hipertímicos, e, na mulher, o masculinismo em casos de hiperplasia e tumores do córtex suprarrenal e do lóbulo anterior da hipófise, que podem chegar até ao verdadeiro pseudo-hermafroditismo externo. 

Na origem da homossexualidade, dou grande importância à hiperfunção patológica do timo, depois da puberdade, especialmente quando associada ao hipertireoidismo constitucional".

No gigantismo, nanismo e acromegalia, quando está em causa a hipófise, a impotência é a regra. A insuficiência hipofisária do tipo adiposo-genital, em adolescentes, provoca uma diminuição da capacidade genital, que é aumentada nos casos de hiperfuncionamento dessas glândulas. É até possível tornar precoce o aparecimento da puberdade por meio da injeção do lóbulo anterior da hipófise. A ação da tireóide sobre os órgãos genitais é hoje incontestável, se bem que indireta. 

No mixedema, a aplasia de uma se acompanha de atrofia da outra. Vidoni refere que o hipotireoidismo produz uma parada no desenvolvimento genital, com hipoplasia não só dos grandes lábios, do útero e dos ovários, como ainda dos seios e do testículo. 

Na acromegalia, que tem por causa um adenoma eosinófilo da hipófise, aumenta o volume do pênis e do clitóris, com atrofia dos órgãos genitais internos. A insuficiência pituitária produz hipogenesia, tendo provocado num adolescente, observado por Pende, sinais de caráter feminino. Nos casos de tumores da glândula pineal, em adultos, foi verificada a atrofia testicular, com impotência completa.

Outra glândula, cujos estudos modernos deram um papel primordial na explicação dos distúrbios de natureza sexual, é a suprarrenal, cujas funções estão na dependência de duas porções bem definidas, a medular e a cortical, cada qual com origens e funções diferentes, a primeira atuando pelo seu sistema cromafino, especialmente por intermédio da adrenalina, e a segunda com ação direta sobre o desenvolvimento dos órgãos genitais. 

Um grande número de observações clínicas tem mostrado a influência da hiperplasia do córtex suprarrenal sobre os caracteres viris do homem. Os autores imaginaram várias hipóteses para explicar o mecanismo desta ação virilógena da substância cortical, salientando Marañón a importância do fato da inversão sexual se manifestar somente nas mulheres que tomam o tipo viriloide, enquanto, no homem, igual alteração glandular se limita apenas a acelerar a puberdade, acentuando-se a virilidade, sem o menor sinal homossexual. Daí se concluir que a substância elaborada pelo córtex suprarrenal tem uma ação favorável sobre a virilidade, tanto num como noutro sexo. 

Alterações das funções sexuais aparecem nos casos de aplasia do córtex suprarrenal, com aplasia testicular, demonstrada já experimentalmente. Certos tumores da substância cortical, com hiperplasia, provocam perturbações sexuais, havendo mesmo um caso em que o doente foi levado ao homossexualismo depois do aparecimento da lesão.

Carrara e Marro mostraram que nos delinquentes contra os costumes, e nas prostitutas, há sintomas evidentes de precocidade do aparecimento dos hormônios sexuais, assim como de outros distúrbios glandulares. Landogna Cassona, em cerca de 500 criminosos das prisões da Sicília e Vidoni, em Gênova, em 400 indivíduos presos, inclusive grande número de prostitutas, chegaram a conclusões idênticas, embora trabalhando separadamente.

 Dois autores argentinos, J.J. Beretervide e S. Rosenblat, num trabalho recente, muito bem documentado, apresentam o resultado de suas observações em 110 prostitutas, nas quais puderam apreciar, em maior ou menor grau, a participação hipergenital, hipopituitária, hipossuprarrenal, hipoparatiróide e hiperpancriática e eutinoides. 

Nesse volume, afirmam: "Una circonstancia que interesa recalcar es la que las prostitutas que confesaran tendencia homosexual presentaban manifestaciones disendócrinas evidentes, caracterisadas en algunas por la presencia de obesidad de tipo genital e hipofisário, por transtornos menstruales, acusando alteraciones ovaricas en otras por bocio oxoftalmico".10

Hoossexuais estudados no Rio de Janeiro11

Foram 14312 os homossexuais por nós estudados, no Laboratório de Antropologia Criminal do Instituto de Identificação do Rio de Janeiro, sob o ponto de vista biotipológico, de colaboração com os drs. W. Berardinelli, M. Roiter, Coriolano Alves e Moraes Coutinho. Esses indivíduos foram todos detidos em casas de prostituição, algumas exclusivamente masculina, pelo Delegado dr. Dulcidio Gonçalves, a quem aqui agradecemos o valioso concurso prestado às nossas verificações.

Dos casos examinados apenas oito negaram a prática de atos de pederastia passiva, sendo 133 solteiros e 2 casados, ambos com filhos; 86 eram de cor branca, 50 mestiços e 7 pretos; 62 eram menores de 20 anos, 69 de 21 a 30, 10 de 31 a 40 e apenas 2 de mais de 40 anos. As profissões frequentemente encontradas são: trabalhos domésticos, em número de 63, sendo 25 do comércio, 10 operários, 13 alfaiates e 32 de ocupações as mais diversas.

A alteração mais importante, por nós observada, foi a hipotensão arterial, verificada em 85 indivíduos, isto é, em 60% dos casos. A distribuição dos pelos do púbis foi encontrada de tipo nitidamente feminino em 32 casos, sendo do tipo intermediário em 36, num total de 71, isto é, mais de 60% fora do tipo masculino normal, sendo que em 6 deles estavam raspados. Em 52 casos não havia absolutamente pelos no tórax, sendo apenas 3 os casos em que havia exagero dos mesmos nessa região. A bacia do tipo feminino foi observada em 20 casos, e a cintura feminina igualmente em 20 indivíduos. A ginecomastia franca só existia em 3 casos, mas era esboçada em 13 deles.

Donde se conclui que, em quase dois terços dos casos por nós estudados, havia pelo menos um sinal de desvio da normalidade somática, sendo que em 60% ficou apurada a hipotensão arterial nítida, havendo em mais de 50% uma distribuição anormal dos pelos do púbis. Tais fatos revelam indiscutivelmente distúrbios acentuados da fórmula endocrínica, especialmente em relação com as funções das glândulas suprarrenais.

Dentro de alguns momentos projetaremos na tela vários desses casos, a fim de ilustrar a nossa comunicação.13 Temos encontrado os maiores obstáculos no estudo desses indivíduos, não só pelas dificuldades materiais para retê-los por mais tempo para outras observações em nossos laboratórios, como ainda pela insuficiência de pessoal técnico para realizar tais pesquisas. Estamos, ainda assim, prosseguindo em nossas verificações no ponto de vista psicológico e em relação com os seus antecedentes criminais, cujos resultados figurarão em trabalho posterior mais completo que publicaremos sobre o assunto.14

Já iniciamos15 também o estudo por outros meios de laboratório, a fim de apurar mais intimamente os seus distúrbios endocrínicos. Assim utilizaremos a interferometria, que está sendo agora aplicada com o maior êxito no estudo de várias doenças. Do momento que se pode medir os fermentos correspondentes a cada glândula, é de supor que seja também possível calcular a atividade das próprias glândulas. As expressões hiperfunção e hipofunção seriam por esse modo fixadas em algarismos, realizando-se a endocrinometria, de consequências as mais importantes no estudo das doenças dos órgãos de secreção interna.

Zimmer, Lendel e Fehlow, depois de 1400 observações em indivíduos normais, estabeleceram uma "curva interferométrica ideal". O diagnóstico do sexo tornou-se, assim, possível no laboratório. Esses mesmos autores, em cem casos, estudando a ação fermentativa de seus soros, puderam acertar com o diagnóstico do sexo em 85% dos casos, sendo que dos 15 duvidosos, dois eram adiposos endocrínicos e um completamente estéril. Em indivíduos de sexo pouco característico, Lutz, Siegfield e Plagk, chegaram a conclusões positivas por meio desse recurso diagnóstico.

Rink cita dois casos de hermafroditismo, em que os sinais somáticos de um sexo se acompanhavam de sinais psíquicos do sexo oposto, nos quais pude, pela interferometria, chegar a um diagnóstico preciso. As conclusões desse autor são que o valor da degradação da glândula do sexo oposto, pelo soro, representa uma força motora exercendo-se sobre o desenvolvimento genital, no sentido do sexo oposto.

Terapêutica da homossexualidade16

Provado que o homossexualismo é, em grande número de casos, uma consequência de perturbações do funcionamento das glândulas de secreção interna, logo surgiu a possibilidade do seu tratamento. Era mais um problema social a ser resolvido pela medicina.

Ao pesquisador vienense Steinach coube o mérito de haver conseguido mudar o sexo dos animais. A partir de 1910, depois de castrar cobaias machos e enxertar a glândula do sexo oposto, provocou neles o aparecimento de caracteres femininos. As mesmas experiências foram repetidas, no sentido inverso, com os mesmos resultados. A masculinização ou feminilização nunca eram, porém, absolutas, porque permaneciam vários caracteres do outro sexo. Sand, Pezard, Lipschütz confirmaram o fato em outros animais.

Champy tirou dessa experiência a noção de "ambossexualidade", que definiu como "fenômenos de desenvolvimento ou de comportamento, morfológicos ou funcionais, ligados à presença das glândulas genitais ou à sua maturidade, e que são comuns a um e a outro sexo".

Esta noção modificou radicalmente a ideia até então aceita sobre o assunto, permitindo explicar certos fenômenos psicológicos, no mesmo sentido sexual que certos fenômenos morfológicos.

Verificando-se, assim, que é possível, no laboratório, não só masculinizar fêmeas e feminilizar machos, com transplantações ovarianas ou testiculares, como ainda obter, no mesmo animal, o chamado "hermafroditismo experimental", estava indicado o verdadeiro tratamento científico dos casos de inversão sexual no homem.

Lichtenstein, em 1916, operou um doente que havia perdido os dois testículos, numa lesão de guerra, apresentando sinais de castração, isto é, acúmulo de gordura, ausência de barba, assim como configuração eunucoide dos pelos pubianos, além de incapacidade sexual. 

Aproveitando a glândula testicular de outro doente, de 40 anos, operado de uma hérnia congênita dolorosa, com ectopia, esse cirurgião fez-lhe um enxerto, para logo na segunda semana o paciente recobrar o desejo sexual, realizando até a cópula, um mês mais tarde, e normalizando-se também o seu aspecto físico e psíquico, nove meses depois da intervenção cirúrgica. 

Esse especialista, em 1918, fez outra implantação do mesmo gênero, e com êxito, num homem castrado, anteriormente, em consequência de uma tuberculose testicular. Há uma interessante observação de Dartigues, de Paris, de um neuropata de 33 anos, cujas antigas tendências homossexuais foram logo melhoradas, aparecendo mesmo o desejo sexual e a vontade de casar, de dois meses depois da operação da transplantação testicular. Os enxertos ovarianos são hoje, aliás, muito comuns na prática cirúrgica, com os melhores resultados.

Homossexualismo e crime

As práticas de inversão sexual foram em todos os tempos considerados, pelas leis, um crime horrível e, por isso, punidas com as penas mais severas. Os autores do "pecado nefando", nome pelo qual esse vício era conhecido na antiguidade, chegaram a ser queimados vivos, quando não eram castrados.

A luta contra as perversões sexuais existiu durante a idade antiga e continuou nos tempos medievais. Nas legislações penais modernas poucas foram as modificações introduzidas em relação com esses indivíduos. Em alguns países civilizados, como a Inglaterra, os preconceitos são tão rigorosos, nesse sentido, que ainda hoje eles são punidos com trabalhos forçados. 

A primeira obra de Havelock Ellis, sobre a inversão sexual, foi mandada confiscar, por um Juiz de Londres, e o processo e condenação de Oscar Wilde constituiu, na época, um verdadeiro acontecimento na vida do povo inglês, tamanha foi a repercussão que teve em todas as suas camadas sociais. E, ainda em nossos dias, um espírito superior como o de Bernard Shaw proclama a violenta repugnância que tem pelos homossexuais, o que prova que tudo mudou na Inglaterra, menos os preconceitos contra esses pobres doentes.

Os Códigos da Suíça, da Áustria e da Alemanha ainda hoje punem a homossexualidade como um delito, em qualquer condição que seja praticado. O projeto de reforma da legislação penal da Itália, de 1927, em seu artigo 528, dizia: "aquele que, fora dos casos previstos nos artigos de 519 a 521, pratica atos de libidinagem, com pessoas do mesmo sexo, ou se presta à prática de tais atos, é punido, se do fato resultar escândalo público, com seis meses a três anos de prisão. 

A pena será de um a cinco anos se o culpado, sendo maior de vinte anos, praticar o ato com menor de vinte ou se o ato for praticado habitualmente ou com fim de lucro". Felizmente esse artigo não figura no Código Penal Italiano, de 1930.

No segundo Congresso Internacional de Sexologia e Reforma Sexual, reunido em 1928, em Copenhague, discutiu-se o assunto, propondo-se a suspensão desse delito, que não figura no Novo Código da Rússia Soviética.

Se bem que na Espanha não sejam também mais punidos pelo Novo Código, os homossexuais, Marañón afirma que "desgraçadamente os costumes policiais do seu país não honram a elevação do pensamento da nova legislação, infligindo penas graves e mortificações deprimentes aos homossexuais que caem nas mãos dos agentes de Polícia".

No Brasil o Código Penal, em seu artigo 266, faz referência "aos atentados contra o pudor de um ou de outro sexo, por meio de violência ou ameaças, com o fim de saciar paixões lascivas ou por depravação, com pena de um a oito anos".

O projeto recente da Comissão Legislativa é mais explícito sobre o assunto e tem mesmo um capítulo especial, com o título de Homossexualismo, cujo artigo 258 diz: "Os atos libidinosos, entre indivíduos do sexo masculino, serão reprimidos quando causarem escândalo público, impondo-se a ambos os participantes detenção de até um ano. Punir-se-á somente o sujeito ativo e a pena será a de prisão: (I) – por um a três anos, quando por violência ou ameaça grave, tiver constrangido o outro participante a tolerar o ato, ou este, por deficiência física, permanente ou transitória, acidental ou congênita, for incapaz de resistir a esta situação; (II) – por dois a seis anos, quando a vítima for menor de 14 anos, caso em que, para punição, se prescinde do escândalo público. Parágrafo único: Tratando-se de anormais, por causa patológica ou degenerativa, poderá o Juiz, baseado em perícia médica, substituir a pena por medida de segurança adequada às circunstâncias".

O Projeto constitui um passo à frente na solução do problema, pois prevê a hipótese da perícia médica, a fim de permitir ao Juiz a substituição da prisão pela internação, mostrando assim o grau de cultura de seus autores. Excluindo, porém, a homossexualidade feminina que existe, se bem que mais rara, ficaria o problema encarado por uma face unilateral. Distinguindo o indivíduo ativo do passivo, os termos propostos para a questão não estariam de acordo com as ideias hoje dominantes, explicação científica de tais anormalidades.

Kraft-Ebing, no fim do século passado, referia que a estatística criminal mostrava o fato triste de, na civilização atual, os delitos sexuais crescerem progressivamente e, em especial, os atos de deboche com menores de 14 anos. E acrescentava: "O moralista vê, nestes fatos, uma decadência de costumes gerais, e chega à conclusão de que a grande doçura dos legisladores modernos, na punição dos delitos sexuais, comparada ao rigor dos séculos passados, é, em parte, a causa desse aumento". Explicando como as novas causas de excitação da vida de hoje concorrem para forçar o aumento de tais perturbações na esfera sexual, o psiquiatra alemão chamava, desde essa época, a atenção dos juízes e legisladores para a importância da contribuição da ciência médica na explicação de atos sexuais tidos como monstruosos e paradoxais. E concluía: "Uma justiça que só aprecia o ato isolado e não o seu autor, arrisca de lesar interesses importantes não só da sociedade como do próprio indivíduo. Em nenhum terreno criminal é mais necessário do que nos delitos sexuais, que os estudos do magistrado e do médico legista se completem, porque só o exame antropoclínico do paciente pode trazer a luz".

Estes conceitos, escritos há mais de cinquenta anos, precisam ser repetidos, ainda hoje, perante os nossos mestres de Direito Penal. Eis por que de novo quero relembrá-lo aqui, para que, uma vez ainda, nós, os criminalistas brasileiros, médicos e juízes, possamos colaborar nessa obra de ciência e de humanidade, que é o estudo científico dos homossexuais.

Um magistrado inglês, nessa mesma época, ao pronunciar a sentença que condenou Oscar Wilde e Alfredo Douglas, disse, entre outras, estas palavras que ficarão como uma eterna humilhação não só para a justiça daquele grande povo como para a própria humanidade: "Nunca tive, até hoje, em toda a minha vida, que julgar uma causa tão vil como a vossa. É preciso fazer uma violência para não traduzir, numa linguagem que não quero empregar, os sentimentos que devem nascer na alma de todo homem honrado, para quem a palavra pudor não é expressão vã, depois do conhecimento das minúcias desse processo ignóbil. Eu não tenho a menor dúvida de que o Júri pronunciou uma sentença justa. É inútil que eu vos faça uma lição de moral. Os que praticam atos como os vossos perderam todo o sentimento de vergonha e nada se poderia, pois, esperar de vós. A vossa causa é a mais vil que eu já tive de julgar. Nestas condições, devo tornar a sentença a mais severa que me permite a lei que é ainda muito indulgente para os crimes da natureza dos vossos. Eu vos condeno, pois, a 2 anos de prisão, com trabalhos forçados".

Em vez de castigo, tratamento

Quer se adote a teoria psicogenética do homossexualismo, quer se aceite a razão endocrínica, em qualquer das hipóteses teremos que modificar a nossa atitude diante dessa classe de indivíduos, cada vez mais numerosa em todos os países civilizados, de tal modo que, na Alemanha, as estatísticas afirmam a existência de um invertido para cada trinta indivíduos normais. Os partidários de Freud e seus discípulos afirmam: "O castigo das perversões sexuais é injusto e não tem a menor razão de ser. É pela educação, e não pela penalidade, que se deve lutar contra elas. Os perversos sexuais são, como os criminosos neuróticos, entes hipermorais, pois suas perversões traduzem o horror ao incesto e o desejo de escapar ao conflito do Édipo".

Marañón, defensor da explicação constitucional da inversão sexual, declara textualmente: "Bloch diz que a Espanha foi das primeiras nações a suprimir dos Códigos a selvageria de punir homossexuais. Devemos nos orgulhar disso, já que se sabe que castigar um desses indivíduos não é somente uma insensatez, no campo científico, mas sobretudo uma tática inútil, sob o ponto de vista social, porque, além de desumana, é praticamente ineficaz dada a psicologia peculiar a esses infelizes. Haja vista a extraordinária recrudescência da homossexualidade na Inglaterra, depois do escandaloso processo movido contra Oscar Wilde. O invertido (acrescenta o mestre espanhol), é tão responsável pela sua anormalidade quanto um diabético de sua glicosúria".

Tem razão, pois, Afranio Peixoto, quando aconselha: "Em vez de anatematizar e fazer chover o enxofre e os raios sobre a Sodoma e a Gomorra dos vícios contra a natureza, mais inteligente será, compreendendo esse erro, tratar de corrigi-lo. Em vez da condenação, um diagnóstico e o devido tratamento".

Será mais justo e mais científico.

LEONIDIO RIBEIRO (1893-1976)

Foi médico – inicialmente cirurgião, posteriormente criminalista – professor de medicina legal, diretor do Gabinete de Identificação da Policia Civil do então Distrito Federal (década de 1930 – Rio de Janeiro) e criador, nesta mesma instituição, de um Laboratório de Antropologia Criminal

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A falta de limites na educação dos filhos e a síndrome do imperador


A falta de limites na educação dos filhos e a síndrome do imperador

A falta de limites por parte de muitos pais forma crianças  e adolescentes que acham que podem fazer tudo, sem ter que pagar pelas consequências de seus atos.

Como explicar o aumento do número de crianças com comportamento autoritário, que agem segundo  seus caprichos e exigências? Existe até um termo para esse tipo de criança: são meninas e meninos imperadores. O termo síndrome do imperador surgiu recentemente para caracterizar um tipo de relacionamento entre as crianças e os adultos que as educam.

VERDADES SOBRE O SEXO DEPOIS DOS 50´S

Será verdade que o desejo sexual feminino diminui e que os homens começam a ter dificuldades na ereção? A especialista em Medicina Sexual e Antienvelhecimento Maria do Céu Santo responde aos grandes clichés que assumimos como verdade sobre o sexo depois dos 50.

Ainda há muitas ideias feitas no que toca à vida sexual depois dos 50 anos. É inegável que a menopausa provoca alterações orgânicas, mas será que estas afetam a vida sexual? E será que as alterações da idade impactam da mesma forma homens e mulheres? «Quando surge a menopausa, geralmente entre os 45 e os 55 anos, os ovários deixam de produzir estrogênio e progesterona, e a mulher perde capacidade reprodutiva, mas não sexual.

No que toca aos homens, não existe um paralelo com a menopausa. O que há é uma diminuição gradual, mas não total, da produção de testosterona entre os 50 e os 60 anos. Uma pequena percentagem pode ter uma diminuição mais forte e apresentar sintomas», esclarece Maria do Céu Santo, médica ginecologista obstetra, especialista em Medicina Sexual e Antienvelhecimento, que responde às questões da Revista Prevenir acerca das principais ideias pré-concebidas sobre o sexo depois dos 50 anos e aponta estratégias que ajudam a melhorar a vida sexual do casal.

Começam a surgir as dificuldades na ereção

Parcialmente falso

«Se não houver disfunção, não há razão para não haver ereção, mesmo com a diminuição da testosterona. Pode é demorar mais tempo a surgir e ser mais difícil de manter. Por causa disso, alguns homens precisam de mais estímulo. Daí o cliché de procurar mulheres mais novas nesta idade – já que nos homens o estímulo é predominantemente visual.»

A especialista aconselha

Caso haja dificuldades na ereção masculina, «primeiro há que despistar uma possível disfunção. Depois, podem usar-se técnicas que ajudam a manter a ereção: pôr a mão em anel à volta da base do pênis, sem garrotar, pode ajudar a manter o fluxo sanguíneo na zona. Pode ser o homem ou a mulher a fazê-lo. Há também quem espace mais as relações sexuais e aposte na qualidade. Até porque uma parceira nova pode garantir mais excitação, mas não necessariamente melhor orgasmo. Nas relações duradouras, mesmo que demore mais, o orgasmo pode ser mais intenso porque há menos insegurança. Isto vale para as mulheres também».

O desejo sexual feminino diminui

Parcialmente verdadeiro

«Há várias fases da vida em que pode haver oscilações do desejo, como após a maternidade e a menopausa. Em parte, devido às alterações hormonais que podem originar sintomas, como diminuição de libido e secura vaginal. A principal causa para a perda de desejo nesta altura é o que chamo disfunção de vida. Se ando cansada, é irreal achar que vou ter disposição para fazer amor depois das 22 horas.»

A especialista aconselha

«Mude alguns hábitos: em vez de chegar a casa e jantar, façam amor primeiro e jantem depois. Ou façam amor de manhã. As mulheres tendem a preferir a noite, por ter mais envolvência. Os homens, a manhã, porque têm um pico de testosterona nesta hora. Às mulheres, digo que vale a pena ultrapassar a “preguicite”, porque depois é fantástico. Obviamente têm de estar focadas no seu prazer e isto é uma aprendizagem que se faz. O importante é que seja uma prioridade. Para a secura vaginal, recomendo o uso de um hidratante para tratamento e um lubrificante vaginal para a relação sexual. Deve ser à base de água, se usarem preservativo.»

O corpo já não é tão sensual

Falso

«Em qualquer idade, nunca se está totalmente seguro com o corpo que se tem. Ou é a barriga, ou as estrias, ou a celulite, ou a falta de cabelo… A sensualidade não está só na beleza, mas sim na atitude. O homem, se tiver dificuldade em ter ereção ou mantê-la, pensa que a excitação será mais fácil com uma mulher mais nova porque a imagem pode ser mais estimulante. Claro que na mulher, a beleza pode ser excitante, mas não é o fator número um.»

A especialista aconselha

«No que toca à vida sexual, é tudo uma questão de afeto e atitude e de iluminação. Sim, a mulher deve continuar a cuidar-se, não para parecer que tem 20 anos, mas sabendo que pode ter uma atitude de charme e mais-valia que as miúdas não têm. Uma mulher de 60 anos hoje corresponde a uma mulher de 50 de antigamente. Algo que pode ser relevante é ultrapassar os desconfortos que a menopausa possa trazer, como os afrontamentos ou secura vaginal, que podem gerar muita ansiedade e vir refletir-se nas relações íntimas sob a forma de inibições. Há que procurar apoio médico.»

A mulher tem mais dificuldade em atingir o orgasmo

Parcialmente verdadeiro

«Atingir o orgasmo pode demorar mais tempo, principalmente no caso das mulheres que não fazem compensação hormonal. O orgasmo é, em grande medida, clitoriano. E, nesta fase, há uma atrofia e diminuição da enervação desta zona do corpo, o que pode levar a alguma dessensibilização. Outra coisa que pode ocorrer é um acumular de secreções no prepúcio do clitóris e este ficar colado e menos sensível, dificultando o orgasmo.»

Tudo sobre como atingir o orgasmo feminino mais facilmente

SEXO

Missão: atingir o orgasmo feminino

A especialista aconselha

«O fato de o orgasmo levar mais tempo não tem de ser um problema, mas cabe à mulher aprender a focar-se no seu prazer e orientar o parceiro, seja na velocidade ou na precisão, evitando dizer “ai, é horrível”. Se o clitóris estiver “preso” devido ao acumular de secreções, isto pode ser resolvido em consultório facilmente com um Cotonete. A mulher também pode puxar suavemente o clítoris para trás, aumentando a sensibilidade da área. Lubrificar a vulva com hidratantes próprios também ajuda, sempre massajando bem para aumentar a vascularização, estimular a circulação e contrariar a atrofia.»

A medicação rouba o desejo

Parcialmente verdadeiro

«Alguns medicamentos, como os antidepressivos e os anti-hipertensores, podem ter efeitos negativos sobre a libido. Nestes últimos, o efeito é mais marcado nos homens, porque a ereção ocorre por vasodilatação e os anti-hipertensores atuam precisamente sobre a irrigação sanguínea. Já a excitação das mulheres tem um mecanismo diferente (é por isso que o Viagra não é eficaz no sexo feminino).»

A especialista aconselha

«No caso de, após a terapêutica referida, existir alteração da libido, deve procurar o médico assistente para resolver o problema.»

Já não se tem a mesma energia

Parcialmente verdadeiro

«Pode haver mais cansaço. Na maior parte dos casos, as pessoas ainda trabalham. Mas querer ter o mesmo estilo de vida aos 50 que se tinha aos 20 é irreal. Por outro lado, o mundo mudou e isso reflete-se nas hormonas. Na Idade Média, as mulheres casavam-se aos 12 e morriam aos 48. Hoje, temos filhos aos 40 e a esperança média de vida está nos 82 anos…»

A especialista aconselha

«Em primeiro lugar, deve adaptar os horários de fazer amor. Não escolher a meia-noite, mas, sim, quando se tem mais tempo e energia. Além disso, deve adotar a postura do cisne e não a da tartaruga cansada, seja na cama, num jantar ou no supermercado. A postura reflete uma atitude interna. Há uma frase que devia ser proibida que é “no meu tempo…”, porque o nosso tempo é aquele em que vivemos. Por isso, temos de nos manter atualizados. É mentira que burro velho não aprende línguas. Aprende isso e muito mais.»

A flexibilidade diminui

Verdadeiro

«Sim, a flexibilidade, tal como a energia, pode diminuir se a pessoa não se cuidar, mantendo-se ativa. Mas o sexo não é uma acrobacia e, neste campo, a flexibilidade é secundária. Mais importante é a disponibilidade.»

A especialista aconselha

Privilegiar os exercícios de alongamento, em detrimento dos exercícios de alto impacto, e tomar banho de imersão ajuda – o calor úmido ajuda à flexibilidade. Cuidado apenas se tiver varizes ou dificuldades em sair da banheira. Em vez das técnicas acrobáticas, deve apostar mais em massagens e outro tipo de demonstração de afetos. A sexualidade não é só penetração. Começa na cabeça: o principal fator é a criatividade e a fantasia; e isso não deve diminuir com a idade.Bárbara Bittencourt / Jornalista / Colaboração Dra. Maria do Céu Santo Médica ginecologista obstetra. Adaptado Prof. Múcio Morais. 

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ESCOLHENDO UM TREINAMENTO DE FORMA CONSISTENTE

ESCOLHENDO UM TREINAMENTO DE FORMA CONSISTENTE - (DICAS) Múcio Morais

O mercado empresarial passa hoje por um momento de conscientização, diversos conceitos estão perdendo, as mudanças vêm a reboque de fatores ...