Múcio Morais
Quem gosta de viajar de carro sabe do que estou falando, na estrada sempre tem aquela parada especial, com aquela iguaria especial, no meu caso tenho uma parada sagrada em minhas viagens, o “Pão com linguiça” temos em toda parte das estradas de Minas Gerais, e às vezes acontece uma distração na estrada e pronto, o “Pão com linguiça” favorito passou, ficou a quilômetros, já ficou tão longe que não dá mais para voltar, agora é se conformar e seguir viagem pensando naquele manjar dos Deuses, que por uma distração, ficou, passou.
Temos esta experiência reproduzida em nossas vidas, saímos para
nossa viagem existencial e os planos incluem diversas paradas e suas iguarias,
coisas como cursos, lugares, pessoas, projetos empreendedores, relacionamentos,
sonhos dos mais diversos, e, por um descuido, uma vida em alta velocidade,
deixamos passar, e aí passamos a ter um elemento de minimização em nossas
frustrações, o bom e velho “quase”, não é assim? Quase fiz aquele curso; quase fui àquele lugar; quase me case com fulano: quase comprei aquela casa: quase trabalhei naquela empresa: quase iniciei um negócio; Quase, Quase, Quase...
Este é um elemento indesejável, mas faz parte da vida de
todos nós, quem não tem um “quase” para contar? Quem não tem uma coleção de “quase” ?
A questão que abordo aqui não é o “quase”, mas o comportamento de continuar a
coleção, manter o comportamento de não ir até o final, de não se empenhar o
suficiente, não acreditar e acumular mais um “quase”, a pergunta é: será que
com os anos perdemos a força e a ventania nos faz mais tão fracos a ponto de
nos dobrar e nos impedir de realizar? (Parafraseando Raimundo Fagner)
O Melhor momento para fazer mudanças na vida foi há 20 anos,
o segundo melhor momento é agora! (Provérbio Chinês)
Esta frase tem um alento, uma luz, um chamado, e não é um
convite ao País das maravilhas, mas a uma realidade obvia, todo ser humano, em qualquer
estágio da vida é capaz, tem poder de realização, pode estar no controle de sua
vida, transformar-se e contribuir para um mundo melhor, e, quando falo de mundo, refiro-me desde a sua casa, sua
vizinhança indo até seus sonhos possam alcançar.
Inspira-me muito a história da super star Tina Turner, que
aos 40 anos ainda não tinha uma carreira consolidada, fama, nem
dinheiro, saindo de um casamento abusivo e violento, ressurgiu das cinzas e
tornou-se um fenômeno da música mundial, tenho muitos exemplos mais próximos,
como uma amiga (Marlene) que aos 53 anos entrou para a faculdade de pedagogia e
hoje aos 60 anos é diretora de um Colégio e coordena uma ONG, em minhas
andanças pelo Brasil, coleciono muitas histórias de pessoas que se superaram e
aproveitaram o melhor momento, “o agora”, para realizar e experimentar uma
felicidade do “feito por mim”, acredite, é uma das melhores sensações que
existe.
Enfim, O Melhor momento para fazer mudanças na vida foi há 20
anos, o segundo melhor momento é agora! (Provérbio Chinês).
Aproveite o seu agora, abraço!
Múcio Morais
PALESTRANTE MOTIVACIONAL; QUALIDADE DE VIDA
PALESTRAS PARA TODOS OS TIPOS DE EVENTO
TERCEIRA IDADE
