Com grandes mudanças e revoluções sentidas pelos varejistas nos últimos anos, certas tendências vêm se destacando como primordiais para o crescimento e destaque deste setor.
A migração do comércio físico
para o digital foi uma das maiores e mais vantajosas transformações. Pouco mais
de quatro meses após o início do isolamento social, as vendas online
representaram quase 20% do faturamento varejista brasileiro, segundo dados
colhidos pelo Estadão – quantia equivalente ao dobro da média registrada antes
da pandemia. Para ter cada vez mais resultados nessas estratégias, veja as
cinco tendências que não podem ficar de fora do planejamento deste ano:
Omnichannel: o e-commerce se
mostrou extremamente vantajoso para as vendas varejistas. Contudo, ele não deve
ser o único foco de investimento. As lojas físicas ainda são muito buscadas por
diversos consumidores que prezam pela experiência presencial e sensorial de
experimentação dos produtos – o que acende a necessidade de uma comunicação
contínua com as lojas online. A estratégia omnichannel foca na integração
desses e também de outros canais em toda a jornada de compra, desde os preços
cobrados de todos os produtos à qualidade de atendimento ao consumidor.
Qualquer diferença será claramente perceptível e certamente prejudicial ao
negócio.
Controle logístico: com o
isolamento social, o sistema logístico foi obrigado a se revolucionar, de forma
que o varejo conseguisse atender a enorme demanda das compras online. O tempo
de entrega dos produtos, que antes era consideravelmente longo, hoje foi reduzido
significativamente – otimizando todo o processo interno e aumentando a
percepção de valor pelo cliente. Diante dessa valorização e do contínuo
crescimento do comércio online, os varejistas devem sempre focar na aplicação
de sistemas inteligentes ao processo, com foco na velocidade e qualidade na
entrega.
Coleta de dados: entender o
perfil do consumidor é uma das estratégias mais importantes para os lojistas,
possibilitando que conheçam suas preferências de compras e, assim, possam
oferecer produtos direcionados a seus desejos. Com o e-commerce, ficou muito
mais fácil coletar esses dados, tratá-los adequadamente e usá-los como base de
análise devido ao grande volume de informações capturadas dos usuários. Essa
deve ser uma ação prioritária para o varejo, de forma que consiga ser cada vez
mais assertivo em suas ações.
Social commerce: as redes sociais
se tornaram ferramentas de divulgação extremamente eficazes para as empresas.
Como parte dessa estratégia, muitos varejistas vêm investindo no trabalho de
influenciadores para divulgar seus produtos e serviços – seja experimentando
peças de roupa e mostrando o caimento ou compartilhando sua experiência com o
produto em si com seus milhares de seguidores. Outra opção, ainda, é usar tais
canais como foco de pesquisa de opiniões dentre amigos e conhecidos, formando
uma verdadeira comunidade social para debate de opiniões.
Conversational commerce: a
tecnologia é uma verdadeira aliada do atendimento ao cliente. Mas, isso não
significa que deva ser usada a todo momento. Muitos clientes valorizam um
atendimento próximo e personalizado, de forma que, ao serem abordados por um
profissional para saber sua experiência com a marca e oferecer ofertas
personalizadas, se sentem mais importantes e satisfeitos. O conversational
commerce foca na presença humana como parte fundamental da jornada de compra,
contribuindo para que o cliente não se sinta como “apenas mais um” dentre
tantos.
Em um mercado altamente digital, não há mais como fugir da presença online. As vantagens que proporciona para o setor são enormes – contudo, alguns cuidados devem ser tomados. Para aqueles que fazem parte dos famosos marketplaces, é importante redobrar a atenção na escolha dos parceiros da plataforma – de forma que se preocupem em manter um nível elevado de qualidade na entrega dos produtos e no atendimento.
Ainda, fatores econômicos como o
aumento da inflação e a redução do poder de compra, também podem elevar casos
de inadimplência dentre os consumidores e, prejudicar o crescimento dos
varejistas. Seja qual for a ameaça, o planejamento será a peça-chave para lidar
com esses problemas da melhor forma possível. Quando alinhado às principais
tendências mencionadas, seu negócio terá grande força para crescer e prosperar
no mercado.
Fonte: https://www.supervarejo.com.br/ as-cinco-maiores-tendencias-do-varejo-para-2022
Autor_Bernardo Borzone / Diretor de Receitas na Pontaltech.
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