Este é o maior título que já
coloquei em meus artigos, e, fiz um grande esforço na sintetização da ideia,
mas minha indignação foi muito maior que minha capacidade como escritor.
Estas eleições, que mais parecem uma escolha de grêmio estudantil entre garotos vaidosos e rivais, dada a falta de conteúdo das campanhas, tem trazido a tona constatações que são antigas mas que se renovaram em virtude do baixíssimo nível das lideranças políticas atuais.
Suas assessorias então, nem se
fala, sejam estas por meio de assessores ou militantes profissionais, agências,
papagaios de pirata, teteiros (pessoas que sobrevivem nas tetas, sempre com uma
função pública, trabalham pelos candidatos a troco das benesses, cargos e oportunidades,
se a maré virar eles viram junto, sua ideologia é o próprio bolso.)., ou puxa-sacos
de plantão, esta “gente” alimenta todo um sistema de informação levado a
público por meio de fofocas, Notícias Falsas ou descaracterizadas (Fake News), informações oportunistas, informações precipitadas, informações incompletas ou
tendenciosas, fazendo ainda uso de interpretações esdrúxulas visando viralizar
a ignorância e a desinformação, o que em nosso País, infelizmente é fácil fazer.
Neste momento Brasileiro tivemos
ainda a participação de parte da imprensa profissional que deveria ater-se a informar,
educar, formar cidadãos com sua influência, mas fizeram a escolha de contundentemente
demonstrar suas preferências políticas e manipular a população com notícias “verdadeiras
mas com tom influenciador e manipulador”.
Nestas eleições cada elemento
desses tem se superado, aqueles que tem um mínimo de cultura e discernimento,
que são minoria, conseguem caracterizar facilmente os fuxicos desinformativos e
as manipulações, mas a grande parte da população brasileira que sequer consegue
interpretar um parágrafo de três linhas, mas que são maioria, inclusive do
eleitorado, caem facilmente e ainda espalham a fofoca do dia com se fossem
verdades, acrescentando rabos jornalísticos tabajaras, considerando seu interesse neste ou
naquele candidato, como diz um famoso jornalista de fofocas, “Eu aumento mas
não invento”.
Fico pensando se podemos chegar a
objetivos claros e necessários à nossa Nação, se teremos, em alguma ocasião,
neste formato, a possibilidade de uma escolha bem acertada, que tenha clareza,
competência, habilidade técnica, política e humana para uma gestão impactante e
decisiva, um estadista com passado limpo, que mereça o respeito da maioria, que
cause impacto ao falar, por sua clareza, polidez e inteligência, que gere a reverência de outras Nações, que nos lidere
não como uma Nação medíocre, sem educação, burlesca, esquisita, caricata, ridícula; bizarra. Mas como uma Nação com uma identidade digna,
onde o certo e o errado são claros, a lei é obedecida, os princípios e valores
são elevados e fazem parte do cotidiano, uma Nação que educa radicalmente sua população, por todos os meios possíveis,
Uma Nação com menos religiosidade
e mais espiritualidade, com cada elemento da sociedade se esforçando para
cumprir bem o seu papel e produzir o bem estar ao todo.
Infelizmente não será ainda desta
vez, lamento, me perdoe Brasil!
Múcio Morais
PALESTRAS E WORKSHOPS 031 99389-7951