Na verdade todos somos tão bons quanto qualquer um
Não existem pessoas melhores que outras, na verdade todos somos tão bons quanto qualquer um, alguns obviamente fazem questão de serem ruins, quer por opção ou pura ignorância das possibilidades, mas no sentido temporal somos mesmo iguais.
Nenhum sonho ou projeto é melhor
que o outro, todos são tão bons quanto o outro, alguns obviamente atingirão
mais gente, mudando vidas, trazendo transformações, mas cada um tem seu universo,
seu potencial, seus limites mentais, emocionais e até mesmo espirituais, e, ao
final todo sonho é quase igual.
Toda atividade tem significado,
nenhum trabalho pode ser considerado melhor que o outro, todas as atividades
são tão boas quanto as outras, a diferença é quanto de si mesmo, quanto de
coração, quanto de alma é colocado, isso é o que faz a diferença, nesse momento
a igualdade é colocada em xeque, o significado de nossas atividades difere pelo
ingrediente humano.
O minuto seguinte é exatamente
igual, o minuto de um é tão bom quanto o minuto do outro, ele vem com 60
segundos exatos, vividos no mesmo momento que o de todos os outros seres
viventes, com qualquer etnia ou atividade, Brancos, Negros, Índios, Professores,
Reis, Catadores de Latinha, Rainhas, Presidentes, Artistas, Cientistas, Médicos,
Mendigos, Advogados, Pedreiros, Carpinteiros, Estivadores, Vendedores,
Faxineiros, Construtores, Empresários, Esportistas, enfim, o minuto presente é
o mesmo, sua diferença é como ele será vivido, isso dá a cor e o valor ao
minuto passado, os minutos de Freud, Einstein, Madre Tereza de Calcutá, Betinho, Francisco de Assis, certamente foram bem vividos, o minuto é o mesmo, ninguém pode se vangloriar, "meu minuto é maior que o seu", só
escolher. Mas até que cesse a estrada terrena, temos este mesmo minuto e uma escolha a fazer.
E, o que esta igualdade poderia
nos ensinar? Arrisco-me a dar alguns caminhos; humildade, certamente, o valor
da igualdade e até mesmo de inferioridade, a humildade não está em perguntar "quem sou" mas em afirmar: "Não sou melhor que ninguém."; sensibilidade, sim, a capacidade de
importar-se e agir a favor; Bondade, um desejo enorme de fazer o bem aos
outros, em todos os níveis de relacionamento; gratidão, especialmente
entendendo que alguém usou seus próprios minutos para te servir ou ajudar; espiritualidade,
o entendimento de que a vida é um sopro, os valores materiais são efêmeros; excelência,
o esforça para fazer bem feito, o melhor possível; contrição, sentimento profundo
de arrependimento por erros cometidos, não por medo mas pelo amor e gratidão à
divindade; solidariedade, oferecer-se como alívio, consolo e atendimento ao
outro; desapego, adquirir falta de interesse ou entusiasmo pelo acumulo de riqueza,
aprender a repartir...
Melhor, pior, mais ou menos
importante, mais ou menos relevante, isso é coisa da pobre humanidade tentando dar
mais brilho e significado ao que todos sabemos que não tem. Quando a ilusão
terminar a realidade pode nos juntar, seja aqui ou em outra parte, quem sabe?
Múcio Morais
PALESTRAS MOTIVACIONAIS COM MÚCIO MORAIS, CONTRATE!