Vida e morte, “7 Perguntas para mudar nossas vidas.” – Múcio Morais
A vida e a morte não são eventos únicos, todos os dias nascemos, vivemos, morremos e renascemos, quem não sabe morrer não sabe viver.
Vivo
estamos, pelo menos se encaramos, enfrentamos, percebemos e almejamos no cotidiano
sentimentos, impressões, crenças, definição de valores, necessidades nas faltas
e excessos, a percepção de si mesmo e a do outro, a vida se apresenta nos
conflitos internos e externos, no remexer para achar a melhor posição, o melhor
assento na vida, e, nesses momentos morremos várias vezes, mas não se morre
muitas vezes se não houver ressurreições sistêmicas.
Quem
não sabe morrer, não sabe viver!
A
única condição definitiva é aquela que estamos sempre evitando, viver as vezes
parece um eterno treinamento para o nada, por isso parece tão improvável viver,
sonhar, querer, mudar, é estranho demais quanto o fim de tanta luta é
simplesmente parar de lutar.
Enquanto
paro pra pensar e rever a vida, morro um instante amarrado no que poderia, no
que seria, no que gostaria, e, ressuscito com o que posso, sou e gosto, dou um
passo seguindo de outro e outro e mais outro e, vida que segue, não importa
aparentemente a direção tomada se a chegada será a mesma. Nesse movimento morro
e revivo. Visão fatalista? Que seja.
O
ser melhor, pra mim é a única coisa que faz algum sentido, nos faz olhar para
os dois lados aparentemente reais, para dentro e para fora, os universos
absolutos que definem a velocidade e qualidade da caminhada.
O
Olhar pra dentro me mostra quem sou, o olhar pra fora me diz a diferença que
faço, mesmo sendo um ser único não sou único na estrada, nesse momento morro e
ressuscito, sem esta percepção morro de novo, existo sem existência, caminho
mas não saio do lugar enquanto outros por mim passam e eu sequer noto.
Não
espere pela morte para descobrir o que é importante na vida, aprenda a morrer
no dia a dia, ressurgindo melhor nas manhãs ou a qualquer momento do dia, a
oportunidade para reviver, se isso é possível para seus limites de visão, quem
percebe a morte e a vida no dia a dia é um buscador de respostas, quem não tem
busca não tem achado, quem não acha se perde, quem se perde apenas ostenta seu
colar de jujubas como se pérolas fossem.
Ninguém
nasce, vive e morre uma única vez, estas experiências fazem todo o sentido, é
grandiosa a experiência, este ciclo que cada ser humano passa, uns mais, outros
menos, muitos sequer percebem, é o sentido, o achado, a resposta, o modelo de “ajuntamento
humano” que funciona, nesse crachá não tem posições, somente indicações, nas
perguntas posso te ajudar, nas respostas ninguém pode, somente você: Onde você está? Quem é você? Porque está aqui?
Onde pretende chegar? Como pretende chegar? Qual a diferença do outro? O que
esta visão faz de você?
Estas
perguntas precisam respostas, não para as pessoas, elas sabem as respostas ao
observarem sua vida e suas mortes, seus posicionamentos, crenças, atitudes,
posturas, as respostas são para você mesmo. O sentido define o objetivo, a
estrada, o ponto de chegada, e a forma de caminhar.
Como
você se sentiu ao ler este artigo? Isso já diz muito sobre quantas mortes e
ressurreições te esperam.
Vamos
juntos, minhas respostas são das melhores, reconheço, preciso morrer e reviver
mais algumas centenas de vezes para estar minimamente feliz com minhas
respostas. Imagine uma
nova história para sua vida, acredite nela e tenha um achado.
Bora
caminhar! Múcio Morais
Este
texto é parte da palestra “7 PERGUNTAS PARA MUDAR NOSSAS VIDAS” e do e-book do
Professor Múcio com o mesmo título. ©DIREITOS RESRVADOS, MÚCIO MORAIS.