DISCIPLINA OU PADRÕES REPETIDOS DE REAÇÃO E COMPORTAMENTO? MÚCIO MORAIS

Quantas vezes em nosso convívio com as criaçãs e adolescentes, sendo Pais, Professores ou mesmo paretntes e amigos próximnos, no momento de lidar com situações de correção de rumo, disciplina, levamos nossos padrões repetidos, modelos que herdamos e que ainda se mantêm como norma de condulta diante dos pequenos. 

Já pensou nisso? Porque sempre foi assim, porque meus Pais faziam assim, porque meus professores agiam assim, porque a melhor maneira de lidar; Acredite, padrões repetidos e aprendidos de quem quer que seja durante uma vida, pode, deve e precisa ser mudado. Estes padrões em algum momento se mostrarão disfuncionais e a insistência poderá trazer danos ao invés de solução ou resposta positiva. 

É preciso repensar padrões, se é padrão significa mesmo que já está na hora de ser repensado, pode estar cducando, com prazo vencido. 

Estava em uma escola recentemente, na sala da diretora, quando chegou escoltado pelo braço, um aluno tido como indiciplinado, na mesma hora o condultor fez um resumo dos acontecimentos, colocando aquele aluno como pivor de uma discussão acalorada na sala, a diretora suspitou, madou que o aluno se sentasse, e, mais uma vez, segundo se relata, fez um discurso sobre vencedores e perdedores, indormou que os Pais seriam informados e convidados a chegar na escola, a postura rígida da diretora me assustou, não havia nenhum espaço para uma intervenção, mediação, pacificação, entendimento da posição do aluno, nehnhum supiro, nenhum olhar de compreensão, nenhum sinal de tolerância, afinal de contas "o padrão é cômodo, pois já está pronto e é de fácil axecução pela repetição". 

Entenda o que quero dizer, não estoufazendo apologia a tolerância, impunidade, desrespeito, nem em cada nem ba escola. o que estou dizendo é que padrões repeitos formam um ciclo que nos aprisiona pela facilidade e preguiça de mudar.

Voltando ao caso, a diretora, olha em minha direção e pergunta já respondendo, Professor Múcio, o senhor pode dizer algo para este menino? Aqui nós já esgotamos! 

Entendo bem esta postura, temos lidado com tanta indisciplina e falta de educação básica que nossos pais e professores estão adoecendo, mas naquele momento não era exatamente a hora de resolver isso.

Olhei pra ela e perguntei suavemnete, posso assumir esta bronca com o Pedro? (nome fictício) Sim, claro, por favor, respondeu ela, acrescentando, nós já estamos cansados. 

Chamei o Pedro em tom de carinho, pedi que ele se sentasse, disse a ele, sabe Pedro eu sempre fui um aluno complicado, estava quase todos os dias na sala da diretoria, fui expulso algumas vezes e suspenso outras, observando você, acho que é muito melhor que eu, pelo menos você me parece muito inteligente e eu nem tanto. Mas um dia um professor me chamou, me tratou diferente, ele via algo em mim que as pessoas precisava saber, e eu mudei minha vida a partir daquele dia.

_Eu vejo a mesma coisa em você, sabe Pedro, você é brilhante, só precisa aprender a brilhar sem atrapalhar o brilho dos outros, entendeu? 

_Ele ascenou que sim! 

_Perguntei a ele se o comportamento que ele teve foi ofensivo ou machucou alguem, 

_Ele disse sim, minha colega Ana e a professora, 

_Interrompi e perguntei: E o restante da sala? foi ruim pra eles? 

_Ele respondeu: SIM professor. 

_Então perguntei a ele, você pode brilhar quando reconhece que errou, você está disposto a se deculpas com sua colega, com a professora e com a sala toda? Um por vez? Mencionado que você está cheado com o que fez e pede desculpas?

_SIM POSSO, respondeu o Pedro;

_Então vamos lá, eu só vou avisar a professora e você pede licensa e faz o que combinamos, certo?

_Sim senhor, 

_O restante da história você pode imaginar!

_Tenho notícias do Pedro, ele esta melhorando muito em seu comportamento, a escola tem tido uma postura diferente diante dos erros dos alunos, mais entendimento, mais diplomacia emocional, mais leveza com firmeza, isso não transformou a escola em um paraízo, mas a transformou em uma ESCOLA DE VIDA. Se a vida é o que temos e não ensinamoa a viver, pra que servimos?

Enfim, esta mudança de padrões repetitivos e cansados deve ser revisto em todas as instâncias de relações humanas, em casa, na escola, na empresa, no dia a dia...

Pois é!

Múcio Morais

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