ALCOOLISMO E SEGURANÇA DO TRABALHO - SIPAT - Múcio Morais

De acordo com uma pesquisa realizada pelo CCS (na Inglaterra) um em cada três trabalhadores da construção civil notou que seus colegas trabalhavam sob a influência de drogas ou álcool, um quarto dos entrevistados concordou que drogas ou álcool os afetaram no trabalho através do cansaço e um número similar (23%) disse que os afetou através de uma diminuição da atenção durante o trabalho. Dois em cinco concordaram que os efeitos os tornaram menos produtivos. 

Dos 1300 trabalhadores que foram pesquisados, quase 40% disseram que a questão das drogas ou álcool poderia ser melhor abordada no local de trabalho. A pesquisa, também descobriu que quase dois terços (65%) da equipe nunca passaram por qualquer teste para drogas e álcool. "É claro que as ações devem ser tomadas em toda a indústria para garantir a segurança da força de trabalho, saúde e bem-estar ". Edward Hardy, diretor executivo do CCS, disse: "Manter um ambiente de trabalho seguro é de extrema importância para qualquer empregador; Isso não se aplica apenas à força de trabalho, mas também ao público envolvente e a qualquer outra pessoa que possa ser afetada. 

O Ministério da Saúde(Brasil) divulgou recentemente em seu site que o alcoolismo é o terceiro maior motivo pelo qual os trabalhadores se afastam do trabalho. Segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o número de pessoas que precisaram parar de trabalhar e pediram o auxílio-doença devido o álcool teve um aumento de 19% nos últimos quatro anos, passando de 12.055, em 2009, para 14.420, em 2013. Angústia, ansiedade e depressão são alguns dos sentimentos desencadeados nos trabalhadores que fazem uso freqüente do álcool, o alcoolismo no trabalho é um dos principais fatores de absenteísmo, baixo rendimento, acidente de trabalho e o causador de doenças mentais e físicas, além do transtorno profissional, o álcool faz com que os trabalhadores enfrentem a perda da identidade social e consequentemente o respeito da família e da sociedade. 

Em muitas empresas ainda existe o pensamento de que o alcoolismo e outras dependências é um problema de saúde pública, uma responsabilidade de governo e que pouco ou nada se pode fazer para minimizar o problema. Engano! 

As empresas enquanto parte da sociedade agrega pessoas e conseqüentemente famílias, seu capital humano é sua maior riqueza e deve ser cuidado, receber investimentos e merecer atenção dos gestores. Trabalhando entre as empresas Brasileiras tenho visto poucas ações efetivas em direção às questões da dependência química, e, no ambiente de trabalho onde se formam amizades, companheirismo e relações de afinidade e afetividade é um local propício para o desenvolvimento de programas e campanhas permanentes. 

A âncora emocional está justamente na convivência do dia a dia onde os colegas podem motivar e reconhecer as melhoras uns dos outros. 

As empresas podem definir ações e metas internas, contanto inclusive com o apoio dos serviços públicos de saúde e instituições reconhecidas nesse setor como o AA, NA, e comunidades terapêuticas, estas parcerias colocam a empresa em contato com a expertise e experiência de profissionais que lidam nesse campo há muito tempo. 

Nossas equipes de segurança e saúde do trabalho precisam desse intercâmbio, e, parte da estrutura necessária para o enfrentamento do problema já está pronta. Acredite, apenas as palestras na SIPAT não irão resolver o problema de dependência química na empresa, no máximo dar um alerta, sensibilizar, mas não se iluda com “eventos” a SIPAT é um alerta, não uma solução. 

Fica ai a sugestão! 

Múcio Morais Palestras SIPAT Projetos de Campanhas Internas (Saúde, Segurança e Meio Ambiente) Desenvolvimento de Endomarketing (Segurança, Saúde e Meio Ambiente) Mais de 600 Empresas convidam Mucio Morais para sua SIPAT.

ESCOLHENDO UM TREINAMENTO DE FORMA CONSISTENTE

ESCOLHENDO UM TREINAMENTO DE FORMA CONSISTENTE - Múcio Morais

O mercado empresarial passa hoje por um momento de conscientização, diversos conceitos estão caindo por terra, as mudanças vem a reboque de ...