Mudança, muito mais que uma possibilidade, uma realidade; uma das poucas certezas que podemos ter em nosso dia a dia é de que nós vamos mudar e “as coisas também vão mudar”.
Mudança faz parte do cotidiano de qualquer pessoa, mudam-se procedimentos, regulamentos, normas, sistemas, modelos, valores, referências, enfim tudo muda.
O que é bom hoje já não é tão bom amanhã, o que é eficiente hoje se torna ineficaz amanhã e até mesmo o que é bonito hoje se torna horrível amanhã, lembra-se da calça pantalona? (Acho que é assim que se escreve), que coisa linda, eu quase tive um ataque de ansiedade na adolescência para ganhar a minha, e hoje, não usaria nem se me pagasse, feia demais.
Aquela boca de sino enorme arrastando pela rua, cobrindo os sapatos de salto alto (lembra?) com aquele barulhão, poc, poc, poc, poc, e você se sentindo o máximo.
Pois é, mudou!
Sabe que existem basicamente dois tipos de mudanças, a primeira delas não depende de você, são mudanças externas, que chegam prontas, alguém pensa (*ou não) e decide como as coisas devem ser daqui para frente.
Um exemplo são a filas nos Bancos, há algum tempo tínhamos em média 10 Caixas com suas filas enormes, você tinha um caixa que lhe conhecia e manipulava a sua conta, agora temos UM caixa “que faz de tudo” e uma super fila de dezenas de pessoas, limitadas por uma linha no chão e fitas ao lado, reclamando do tamanho da fila e comentando o último fato do dia; Lá fora alguns caixas eletrônicos também com suas filas e a mesma choradeira, e, como última opção os aplicativos dos bancos que resolvem bem a vida da gente; mudanças externas, independe de nós, temos que nos adaptar ou buscar um tratamento psiquiátrico para suportar os novos tempos;
A segunda forma de mudança depende de você, depende de nós, é questão de decisão, isso mesmo, a palavra é D-E-C-I-S-Â-O, simples, mas muitas vezes estamos esperando que alguém, ou alguma coisa nos diga o que devemos fazer e como as coisas devem funcionar daqui para frente em nossas vidas. Isso não vai acontecer.
Interessante não é?
Culpar a vida é mais fácil do que assumir a responsabilidades de nossos fracassos, “minha esposa é fria” é mais fácil do que começar uma campanha de romantismo, coisas do tipo mandar flores, escrever recadinhos, mandar WhatsApp com frases tipo: Lembrei-me de você, oi gatinha, me aguarde... Mas isso depende de D-E-C-I-S-Â-O e decidir reclamar é mais fácil que decidir mudar...
Culpar o marido também é mais fácil, ele não me dá carinho... Sem dúvida é mais simples reparar na dureza, na insensibilidade do que começar uma campanha de “quebra pedra” coisas do tipo café na cama acompanhado do jornal amarrado com uma fita e cartão, comida favorita num dia comum, faixas e cartazes chamando o bom e velho homem de herói, um ingresso do futebol de presente, e coisas parecidas, reclamar também é uma D-E-C-I-S- A -O, certamente não é a melhor, mas é a mais comum.
Decidir ser mais amigo das pessoas, um filho mais carinhoso, um parceiro mais presente, um Pai mais caloroso e afável, um colega mais assertivo e humano, um vizinho mais agradável e prestativo, um cidadão mais participativo e engajado, tudo é questão de mudança, é questão de D-E-C-I-S-Â-O... (Do LATIN DECIDERE, “determinar, definir, decidir”, formado por DE-, “fora”, + CAEDERE, “cortar”. Muitas vezes uma decisão implica em cortar fora uma ou várias possibilidades).
Só muda quem decide (rompe, corta fora, retira, opta por um caminho), mudar começa com sua inflexão e continua nas suas atitudes, o ser mutante demonstra crescimento, capacidade de adaptação, de aconchego; seja decisivo em sua vida, D-E-C-I-D-A!
Abraço a todos!
Múcio Morais / Palestrante,
este texto integra as Palestras "Ambiente, Pessoas e Resultados / Espiritualidade nas Empresas / Chega, eu não me suporto mais";
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