Selecione seus Clientes, salve seu negócio. - (Síntese da Palestra) Múcio Morais

Qual o tipo de cliente ideal para sua empresa? Clientes que lucram com seu produto ou clientes que se aproveitam? Em sua carteira de clientes qual é o “tipo” que se destaca? Clientes predadores ou parceiros? O Ganha ganha? O que te coloca na parede? O que te obriga a sacrificar a empresa? O Ingrato? O que acha que sempre tem razão? Enfim...

Por muitos anos na fazenda, conseguíamos produzir 100 peças de requeijão por semana e mais 40 queijos, o custo era calculado por minha tia Zilda que com muito cuidado buscava cada componente, Custos Fixos: todos os gastos que não variam em função dos volumes produzidos; Custos Variáveis: gastos que variam proporcionalmente aos volumes produzidos. Custos Diretos: gastos que podem ser apropriados diretamente ao produto ou ao serviço, mas, havia um problema, um elemento que entrava no final do processo, “O CLIENTE ERRADO”.

Ao longo de alguns anos, ao ceder exageradamente aos clientes/revendedores, a produção foi caindo, os custos ficaram altos demais pelo volume fabricado, a lucratividade quase não existia, a equação custos X valor final X lucratividade passou a ser custos X Valor final X prejuízos/redução da produtividade/encerramento da produção. E os Clientes? Simplesmente migraram para outro, como qualquer gafanhoto faz!

Quem é o “CLIENTE ERRADO?” é aquele cliente que não entende que negociar é um caminho de mão dupla, aquele cliente que só pensa em lucrar a curto prazo impondo condições e constrangendo a empresa a fazer sacrifícios que em breve irão refletir na saúde financeira do fornecedor, inviabilizando a produção e afetando outros clientes que não negociam de forma tão leonina.

Este tipo de cliente costuma ser “fiel”, é aquele que o fornecedor pode contar, mas, exige todo tipo de esforços para atender às suas necessidades. Este cliente acaba sendo uma dor de cabeça, e, por medo de perder aquela “venda certa” a empresa se submete aos seus caprichos.

ESSE CLIENTE VALE A PENA?  

Estamos habituados a uma cultura de vendas a qualquer preço, clichês como: O Cliente tem sempre razão, conquistar um novo cliente é sempre bom. Mas manter os de longa data é melhor ainda.  Quer melhorar o seu negócio? Escute os seus clientes! Estas e outras crenças sobre clientes, tem sim o seu valor, mas nenhuma dessas frases pode ser absoluta, o cuidado com a saúde financeira não é atribuição do cliente, mas de quem produz e vende. Deve haver equilíbrio entre os interesses, produzimos pensando também no lucro do cliente, mas, antes do cliente satisfeito, deve haver uma empresa satisfeita.

SELECIONANDO SEUS CLIENTES

O cliente ideal deve ser antes de tudo um “parceiro” de negócios, aquele que pensa a longo prazo e quer manter esta relação por muito tempo e não simplesmente te expor a situações que tornarão seu negócio inviável em pouco tempo.

Um bom cliente é aquele que compreende a importância do seu produto ou serviço e valoriza o que você pode oferecer. Justamente por isso, esses clientes também são os que apresentam altos índices de recorrência de compra e maiores taxas de sucesso usando seus produtos ou serviços dentro do razoável.

Bons clientes contribuem com o sucesso da empresa e não com o fracasso dela, sugerem, participam, agregam, respeitam suas margens, dão retorno para melhoria da marca, funcionam como um agente no mercado.

Saber selecionar nossos clientes é uma das condições essenciais para o sucesso, clientes ávidos por lucros exagerados apenas usam o produtor como fonte de exploração e quando esta fonte seca, ele simplesmente arranja outra. Não perca a saúde de sua empresa trabalhando para clientes assim, fazer uma seleção é preciso, trabalhar para atrair “BONS CLIENTES” é um processo imprescindível para longevidade empresarial. Pense nisso, seus clientes atuais respeitam os parâmetros necessários para a continuidade de sua empresa ou a cada período sua produção está mais prejudicada para manter este cliente?

Algumas indicações de um “CLIENTE RUIM”

1. O cliente exige mais tempo do que vale, a empresa se mobiliza e não tem o devido retorno;

2. O cliente rejeita continuamente suas recomendações;

3. Há pouco respeito entre você e o cliente, ou, uma cortesia superficial;

4. A comunicação entre você e o cliente é mínima;

5. O relacionamento não está progredindo, não existe uma parceria;

6. O cliente tem uma atitude pessimista; reclama, mas compra; usa esta tática para desvalorizar seu produto/serviço;

7. Você está perdendo ou deixando de ganhar dinheiro mantendo este cliente;

8. O cliente é verbalmente abusivo ou faz exigências que você não pode mais atender;

9. O cliente cita com frequência a concorrência como forma de constrangimento;

10. Você constata que o cliente não tem o hábito de indicar sua empresa;

11. O cliente é tóxico;

12. O cliente ofende ou despreza funcionários;

13. O cliente questiona frequentemente as regras de vendas da empresa; (Cuidado, ele pode estar certo e suas sugestões podem ser aproveitadas). 

Pense nisso!

Não confunda “CLIENTES RUINS” com “NEGÓCIO RUIM” ao invés de desistir do seu negócio, pode ser que seu empreendimento precise desistir de alguns clientes para sobreviver, pense, possivelmente seu negócio necessite de um reposicionamento para se manter saudável gerando satisfação em todos os aspectos, humanos e empresariais.

Se seu negócio não te traz satisfação e contentamento, é porque o sentido já está perdido. (Múcio Morais)

Sucesso empresarial não é medido pelo volume do que se faz, mas pelo resultado que se traz! (Múcio Morais)

Busque o sucesso, pague o preço!

Múcio Morais

PALESTRAS DE VENDAS, NEGOCIAÇÃO, LIDERANÇA DE VENDAS!


ESCOLHENDO UM TREINAMENTO DE FORMA CONSISTENTE

ESCOLHENDO UM TREINAMENTO DE FORMA CONSISTENTE - Múcio Morais

O mercado empresarial passa hoje por um momento de conscientização, diversos conceitos estão caindo por terra, as mudanças vem a reboque de ...