Parece que estas pessoas sentem
prazer e satisfação no processo de preparação da encrenca nossa de cada dia,
ela incendeia provocando e culpando as pessoas, pega seu ingresso de vítima e como um piromaníaco se coloca como observar dos
resultados e estragos provocados pelo fogo. È muito complicada a convivência
com pessoas que mostram este tipo de comportamento.
Em algumas situações, este tipo
de comportamento precisa de intervenção profissional urgente, em outras
situações um pouco de “vergonha na cara e desconfiômetro ligado” ajudaria
bastante. Mexer com a vida dos outros desta forma é um ato de covardia extrema,
especialmente quando se entende que estas pessoas lançam as faíscas e caem
fora, ou após um massacre emocional contra o outro, se recolhe como um tatú e
espera até que o grau de ansiedade passe, incapazes de se desculparem costumam
ainda dar uma reforçada suas posições afirmando com sonoros clichês “eu não falei? Ou eu sabia” utilizando-se
ainda de um vocabulário espinhoso tipo “vocês sempre fazem isso ou você
nunca...” eles sabem como machucar e saírem de cena.
Pessoas com este comportamento
costumam ser ansiosas, picantes e críticas, tem uma auto imagem fraca e buscam
elogios o te mpo todo sendo sua palavra favorita o “EU” suas frases começam com
“Eu” suas interrupções e também e diria que até seus pensamentos.
Extremamente egoístas são pessoas
que se esforçam pouco pelos outros, exceto se isso lhe trouxer alguma
evidencia, ou possibilidade de enriquecer seu “currículo humanitário” falam e questionam
com uma certa pose autoritária, adoram lançar fagulhas de culpa quando
perguntam de forma provocativa “Mas você disse... Só estou fazendo porque
você... Mas você nunca...” o objetivo desta figura é “Eu estou com a razão e
jamais cometo erros” enquanto o ambiente não parecer um caos ou originar um
incêndio, nosso personagem não vai parar.
Existem diversos tipos de Neuroses
e Neuróticos, mas em todos os casos, estes indivíduos possuem grandes
apreensões sobre tudo a sua volta. Além disso, são emocionalmente vulneráveis e
não reagem bem a mudanças ou críticas, mesmo quando inicialmente se mostrem
abertos por um flash de maturidade emocional, isso logo desaba à medida que não
se vêm perfeitos ou questionáveis.
Como mencionei no início deste
artigo, procure ajuda profissional, mas entenda algo aqui, só pode ser tratado
quem reconhece o problema, só vai ter resultados quem se entrega ao tratamento,
mas tenha consciência de que a maior parte do trabalho de mudança é seu,
exatamente, as ferramentas existentes nas terapias com ou sem utilização de
medicamentos, não constroem uma nova pessoa, quem faz isso é você.
Entenda que uma grande parte
desta história é de sua responsabilidade, sua vaidade, seu ego enorme, sua
sensação de superioridade, suas manias, indiferença com os outros, desinteresse
na transformação global, seu mundo de perfeição imperfeita, sua vida de
clichês, suas incongruências e necessidades de comprovação de si mesmo por
parte dos outros e outros pregos enferrujados ficados em sua vida.
Espero que tenha ajudado!
Mucio Morais
PALESTRAS – MOTIVAÇÃO – COMPORTAMENTO E DESENVOVIMENTO HUMANO - WORKSHOPS COMPORTAMENTAIS – STANDUP – FORMAÇÕES