A expressão kintsugi ou kintsukuroi pode ser traduzida como “emenda de ouro” ou “reparo com ouro”. Na cultura japonesa, esta é uma técnica usada para reparar peças de cerâmica usando uma laca especial misturada com ouro, prata ou platina. Desta forma, as partes quebradas ganham um novo status de destaque e uma nova beleza: a da imperfeição.
Na estética japonesa, esse princípio é baseado no “wabi-sabi”, que abrange a percepção do belo a partir de uma visão mais profunda da elegância discreta, da aceitação da transitoriedade da vida.
Mais do que restaurar aquilo que foi quebrado, esta técnica dá um novo significado à peça, transformando-a em algo belo ao aceitar (por que não?) suas imperfeições.
A expressão kintsugi ou kintsukuroi pode ser traduzida como “emenda de ouro” ou “reparo com ouro”. Na cultura japonesa, esta é uma técnica usada para reparar peças de cerâmica usando uma laca especial misturada com ouro, prata ou platina. Desta forma, as partes quebradas ganham um novo status de destaque e uma nova beleza: a da imperfeição.
Refletindo nessa arte, viajo até minhas próprias quedas, acidentes e como percebo estas situações, temos uma expressão no Brasil que mostra bem nossa interpretação das quebras da vida, "JUNTANDO OS CACOS" quem nunca disse isso? Estou juntando os cacos! Mas juntando para quê? Geralmente quando um vaso se quebra, juntamos os cacos e jogamos no lixo, a ideia é de que vaso restaurado não fica belo, melhor comprar um novo, sem marcas, sem cicatrizes, que possa ser apreciado pela perfeição.
Mas, para que servem as quedas se não para aprendermos com elas? Em que um vaso remendado pode mostrar beleza? Como posso juntar e colar os cacos? Somente conseguindo ver suas imperfeições como sua beleza, seu diferencial, seus alicerces para o que você é ou está se tornando, exibir suas cicatrizes bordadas a ouro, transformar ou chorar os cacos espalhados pelo chão da vida.
UMA ARTE OU UMA TRAGÉDIA, NÓS DECIDIMOS!
Seja feliz!