A EDUCAÇÃO BRASILEIRA PERDEU O TREM, FAZ TEMPO! Prof. Múcio Morais
Alguns municípios brasileiros
perderam, além do trem, também a linha!
Nem vagões, nem trilhos, apenas uma multidão parada, andando em círculos sobre as mesmas questões, salário, benefícios, fundos, instalações, e, diversas grandes ideias que morrem, assim que o gestor e seus colaboradores desanimam ou segue seu caminho. Quantas semanas disso e daquilo, desfiles, festejos, atividades extras, recreações físicas, sem uma grande sacada pedagógica e vivencial? Quantas comunidades escolares totalmente desvinculadas das vocações, alinhamentos culturais, reconhecimento de origens, identidade histórica, e, quanto às perspectivas do presente uma percepção ilusória de que a chegada está sendo aguardada e aplaudida, basta “estar por aqui na escola” porque “o ser” está distante demais, fora do mundo de Alice, aqui, o bicho pega e a própria tecnologia tem que vir integrada em um processo água e óleo(1), até que um desses elementos seja esgotado.
A BNCC(2) por exemplo, é um guia
fantástico para direcionar um novo e revolucionário modelo educacional, mas
quer saber de uma coisa, os profissionais da educação sequer conseguem
interpretar e dar vida às inúmeras possibilidades, conseguiram engessar o que
foi deixado livre e articulável e, tentam articular princípios “comuns” em um País multiétnico(3).
A invasão do pensamento
esquerdista trouxe-nos, o corpo docente(4) para a condição de “categoria”, a meu ver, um violento ataque a nobreza de nossa atividade, e, juntamente com este
pensamento passamos a ter o protagonismo da educação em um processo infindável
de busca do reconhecimento profissional (diga-se de passagem um dos mais justos
processos sociais, professores tem que ser amados, reconhecidos, idolatrados e
bem pagos), mas especialistas apontam
que o protagonismo no processo de aprendizagem deve ser dos estudantes e feito
assim, nós professores teremos aquilo que nos é devido.
Não é mais possível entender as
interações com os professores como simples transmissão de conhecimento: a
postura discente precisa ser ativa e altiva. Uma identidade pedagógica
aprofundada, com um pensamento filosófico fruto de reflexões e aprimoramento
cultural, capaz de reproduzir pessoas, gente, cidadãos, naquilo que nos cabe.
Um processo educacional sem os movimentos práticos nessa direção é só escolinha,
mais nada. Não acrescenta, apenas empurra os pobres alunos na escala da
“demeritocracia”.
O Processo precisa ser mudado de
forma gradativa, sem sufocar o sistema, nossa base tem sustentação, a execução
e o processo é que deixam a desejar, então o que temos pode sustentar as mudanças,
ter uma EDUCAÇÃO GERAL, INCLUSIVA E ADAPTADA ÀS MICRORREGIÕES de cada município,
modelar necessidades, capacitar nossos profissionais e fazê-los acreditar de
novo, com um passo a passo inteligente, intuitivo, responsivo, que mostra
eficácia rapidamente.
Este processo viciado, que afunda não somente nossos resultados práticos e diretos na educação da
comunidade, produz índices educacionais que nos colocam em posições federativas
constrangedoras com reflexos dos mais diversos, inclusive no financiamento da
educação, temos muitas razões para ousar, evoluir, mudar de maneira
significativa e insistir com muita dedicação e trabalho. Educar como ideal para
um modelo de sociedade mais adequado, isso a médio e longo prazo, se outros
fizeram, podemos fazer também. Esteja você onde estiver.
VAMOS A PRÁTICA?
1. SENSO EDUCACIONAL, um levantamento de dados técnicos, que tenha abrangência nos diversos polos de educação no município, este trabalho pode ser realizado na própria escola, com uma segunda etapa tendo uma comissão de cada escola em um encontro geral para elaboração de um único mapa S.W.O.T o qual direcionará as ações e sua intensidade em cada microrregião.
2. Estudos preliminares para implementação da escola integral/parcial, considerando algumas características e peculiaridades dos alunos selecionados para a primeira etapa do processo; (NÃO TENTE IMPLEMENTAR A ESCOLA INTEGRAL SEM UM PROJETO PILOTO OU TERÁ UMA MULTIPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS DO PROCESSO USUAL).
3. Apresentação de processos inovadores da educação com experiências nacionais e internacionais:
3.1
processos pedagógicos de alta fixação de conhecimento;
3.2
programas de sucesso (considerando as bases
propostas da NBCC);
3.3
tecnologia na educação, sua real utilidade,
adesão sem alienação;
3.4
educação por princípios, pensamento filosófico,
espiritualidade (não religiosidade), ações de engajamento social a partir dos
alunos, campanhas comportamentais, interferências pontuais,
3.5 Educação GERAL INTEGRADA, INTERATIVA E INCLUSIVA, todos os alunos tendo acesso a processos de melhoria, desde alunos NEE até os considerados “adiantados”.
3.6 Educação integrada, “Os sete pilares da educação
integrada.” Partir do Conhecimento da Vida.
3.7
Procurar o Conhecimento Pertinente:
3.8
Compreender o Indivíduo.
3.9
Compreender o Social.
3.10
O conhecimento é incerto.
3.11
Os fenômenos são complexos.
3.12
A ética como limite da ação.
3.13
educação integrada (passo a passo / parcial e
total),
3.14 educação por mentoria, princípios, valores, ações,
3.15
educação por estímulos e metas,
3.16 Neuro Educação Aplicada;
3.17
E outros.
ALGUMAS SEMANAS APÓS A CONVENÇÃO,
1. Apresentação do plano de intervenções e mudanças na educação, uma proposta para início de implementação no 2º SEMESTRE, sendo o primeiro semestre utilizado para visitas técnicas da secretaria, desenvolvimento das relações de trabalho e cooperação técnica (com as primeiras formações continuadas);
2. Implementação do PDA / Gestão compartilhada na gestão das escolas.
3. Preparação do corpo docente para modelos pedagógicos de alto desempenho;
4. Adaptação do PROJETO às microrregiões, é necessário entender que as microrregiões nos municípios apresentam características e necessidades diversas, este entendimento deverá ser considerado em cada etapa, o ensino deve ser customizado, a educação não pode ser uma “invasão alienígena”, mas um encontro, uma iteração, uma parceria, um despertar para o crescimento em um conceito de razoabilidade.
5. Nessa toada iniciamos o PROJETO em agosto /ou seis meses após o início das atividades preparatórias;
6. Desenvolvimento documental e analítico para equipe técnica da secretaria no processo de acompanhamento, levantamento de necessidades e avaliação;
7. Nesse momento a sequência das atividades e proposições virão com base nas primeiras experiências.
ESTE PROGRAMA PODE SER ACOMPANHADO POR MIM E MINHA EQUIPE DE FORMA PARCIAL OU TOTAL, DESDE O DESENVOLVIMENTO DAS IDEIAS, APRESENTAÇÃO DE CASOS, DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS, FORMAÇÃO, ASSEMBLEIAS E SEMINÁRIOS E OUTRAS AÇÕES NA IMPLEMENTAÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO DE (5) EDUCAÇÃO INTEGRADA EM SEU MUNICÍPIO.
Veja abaixo algumas instituições que aplicaram princípios, partes e mesmo a integralidade do programa
(5) EDUCAÇÃO
INTEGRADA,
(1) A mistura de água e óleo é classificada como uma mistura
heterogênea bifásica, ou seja, composta por duas fases. Água e o óleo não se
misturam porque são imiscíveis, ou seja, possuem propriedades que fazem com que
se repelem. A água é polar, enquanto o óleo é apolar. Além disso, a densidade
do óleo é menor do que a da água, por isso o óleo fica na parte de cima.
(2) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi lançada em
2017, mas sua origem remonta à Constituição de 1988, que previa a criação de
conteúdos mínimos para o ensino fundamental. A BNCC foi construída de forma
colaborativa, envolvendo professores, especialistas, gestores e a sociedade
civil.
(3) O Brasil é um país multiétnico, formado por uma vastidão
de povos e culturas diferentes. Essa mistura resultou num país com enorme
diversidade cultural e necessidades educacionais distintas, muitas vezes dentro
do próprio município.
(4) Corpo docente? O corpo docente é composto pelos
educadores de uma instituição de ensino.
(5) Educação/escola integral é uma proposta pedagógica que
visa o desenvolvimento de todos os aspectos de um indivíduo, de forma
multidimensional, e que é um direito de todos os estudantes brasileiros.
(6) Educação Integrada, integra, inclui, atende a totalidade
dos estudantes em suas necessidades específicas.
(7) A educação inclusiva é um modelo de ensino que visa
garantir a qualidade de ensino para todos os alunos, independentemente de suas
características, necessidades, habilidades ou diferenças. Esta atividade pode
ser concluída ou complementada por instituições especializadas em patologias
específicas que exijam profissionais especializados não encontrados nas
escolas. O recomendado é que seja instituído um braço de especialização onde secretaria
de educação, saúde, esporte e bem-estar social integram ações para atingir as
diversas necessidades do público atendido.