Pensando sobre as causas e efeitos na vida, percebendo a
fragilidade da linha entre o otimismo, o realismo e o pessimismo.
Se o negócio dá lucro, ganhamos, pelo menos em tese,
aumentar nosso patrimônio parece ser uma coisa boa. Mas se o negócio tem
entraves, problemas, altos e baixos, também ganhamos experiência, resistência,
capacidade de encontrar saídas, estratégias, amadurecimento, não é que ganhamos
mesmo?
No campo das relações as coisas também são assim, se a
relação perdura, solidifica, ganhamos, pelo menos em tese estamos ancorados
emocionalmente e psicologicamente em um processo agradável de relacionamento,
mas, se não dura, não dá liga, encrua, então ganhamos também UAI! Aprendemos
refletindo sobre nossas ações ou a falta delas, aprendemos avaliando nossa
personalidade no convívio com as diferenças, ganhamos em confiança pela
aquisição da experiência e não deveria ser o contrário, mas infelizmente para muitos
é assim, traumas e medos!
Medir a vida por resultados e buscar disciplina mental no
sentido de uma visão positiva dos fatos é a diferença entre vencedores e quase
vencedores, todo mundo conhece a história do copo meio cheio ou meio vazio, é
simples, mas é real, ver a vida pelo ângulo dos resultados nos faz olhar a vida
em perspectiva, vendo no plano, aquilo que não é plano. Utilizando nossa
capacidade cerebral para avaliar de forma produtiva os fatos da vida, criando
relevos, povoando estes relevos, colocando luz e construindo possibilidades, a
vida se transforma nesse momento em uma viagem.
Como na história do caçador que enviou o filho à frente para
descobrir uma trilha, depois de algumas horas o filho voltou, todo arranhado e
cheio de hematomas disse ao Pai, por aqui não dá, em certo ponto tem muitos
espinheiros e pedras, acho que não dá pra ir alem daqui. O Pai com serenidade
perguntou então, tudo bem filho e por onde podemos ir? (Sabia não? Eu vou te
contar, E-Book 2011, Morais Múcio)
O Filho descobriu o que não fazer, achou os espinhos e
pedras, trouxe sua crítica e barreiras mas não foi capaz de, naquela situação,
descobrir um jeito de passar adiante.
Como dito no início do artigo, perceber a fragilidade da
linha entre o otimismo, o realismo e o pessimismo é o fundamento básico para a
felicidade, saber fazer as escolhas e entregar-se aos exercícios diários na
busca do melhor estado de espírito é o que proporciona o equilíbrio necessário
para a sobrevivência em qualquer tempo. Ser um aprendiz da vida e ter como meta
básica de satisfação o aprendizado, o desenvolvimento da sabedoria, a
maravilhosa descoberta do sentido real da vida. Em muitos momentos da vida,
saber vai valer muito mais do que ter!
No Caminho!
Múcio Morais / Palestrante Motivacional
Fone/zap: (31) 99389-7951