Outra parte do problema com este
comportamento é que geralmente cobramos
ou imputamos “culpa” a quem não nos deve nada.
Há poucos dias uma amiga
contou-me que conheceu um rapaz muito interessante, ela é solteira e está em
busca de um namorado, pois bem, ela contou-me que por dias estava indo bem a
relação, até que começou a perceber traços de um velho relacionamento
fracassado, foi o suficiente para acionar todos os seus alarmes internos e
terminar com o rapaz, ela disse-me: Não
vou passar por tudo aquilo de novo!
Aprofundando um pouco mais no
assunto descobri que o rapaz
simplesmente citou uma frase também usada pelo relacionamento anterior,
somente isso, e, ela sentiu-se ameaçada e em perigo de repetir a experiência negativa.
Privou-se de uma nova possibilidade em razão de um “falso alarme” ou no mínimo uma
“exagerada interpretação dos fatos”. QUEM DEVIA SE SAFOU E O POBRE RAPAZ ACABOU
PAGANDO A DÍVIDA DE OUTRO, DO PASSADO.
Esta é uma das maneiras
inadequadas de se lidar com as experiências vividas, o equilíbrio nesta questão
está em aprender com o passado, não em transformá-lo
em cones fixos de sua estrada, o aprendizado saudável é acompanhado de
maturidade e capacidade de avaliar com sobriedade os fatos, a experiência que
nos trás crescimento é demonstrada nas crises, nas curvas sinuosas e nas
tempestades, pisar nos freios nessa hora é fatal e é isso que estes arquivos semiabertos
fazem quando não temos maturidade para lidar com o passado.
Alguém disse certa vez: QUEM VISITA COM FREQUENCIA O PASSADO, AZEDA
O PRESENTE! Especialmente se estas visitas representarem munição para transformar
possibilidades em conspiração. Acredite, as pessoas não estão ocupadas em
destruir você. Mas se mantiver este comportamento, você será seu próprio
destruidor.
Leveza, maturidade,
sensibilidade, assertividade, inteligência emocional são fatores que farão este
estado de coisas se modificar, fará com
que as experiências não sejam transformadas em “dívidas” para outros e trará
paz em suas decisões.
Aprender a virar as páginas da
vida e não copiar matéria velha em folhas novas vai te provocar sensações de
liberdade, devolver o controle de sua própria vida, tirar o peso de ter que
acertar sempre, de não cometer erros repetidos, existe um ditado que diz: ERRAR
É HUMANO, REPETIR O ERRO É BURRICE, será mesmo? Eu diria: ERRAR É HUMANO,
REPETIR O ERRO TAMBÉM É! Não quero te incentivar a errar e repetir seus erros,
mas quero te trazer uma verdade libertadora, se não errar é bom, se errar,
conviva da maneira certa com esta experiência ao invés de provocar sua
destruição e a de outros.
Tenha uma vida Feliz!
Múcio Morais
PALESTRAS E WORKSHOPS MOTIVACIONAIS E COMPORTAMENTAIS