Tenho estado em diversas empresas, em especial durante a SIPAT, Semana da Saúde, Semana do Meio Ambiente e outros eventos voltados para o desenvolvimento de pessoas.
Nesses eventos levo diversos temas, mas em especial quero falar um pouco da experiência nas apresentações e palestras DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
É muito relevante que as empresas se mostrem interessadas em orientar suas equipes nessa questão, embora tenhamos centenas de campanhas e informativos das mais variadas fontes, percebe-se ainda que uma parte significativa da população, mesmo dentro das empresas, ignoram fatos importantes no que diz respeito às DSTs;
Importante entender que o desafio das DSTs (IST)passa por diversas questões com abordagens complexas e diversificada. A meu ver, enfrentamos um desfio em pelo menos 5 (Cinco) aspectos.
1. CULTURAL
2. FAMILIAR
3. ETICO / SOCIAL
4. VALORES / FILOSÓFICOS
5. ESPIRITUAL (Religioso ou não)
Estes desafios são recorrentes, cada geração os enfrenta a sua maneira, cada geração paga seu próprio preço. Nos dias atuais temos gerações advindas de lares sem a devida preparação e orientação.
A educação para a vida em todos os aspectos é ignorada ou tratada como coisa do “acaso e oportunidade” nada sistêmico e comprometido. Jovens lançados ao mundo expostos a todo tipo de visão, opinião e filosofias, sem as bases e parâmetros para julgar dentro de um sistema de valores, no caso da maioria, inexistente.
Tratar das DSTs como patologia é simples, mas tratar das tendências humanas e suas origens em uma Palestra DST é bem mais complicado, mas pode ser feito, educar para a vida, inclusive para a sexualidade é tarefa que pode ser realizada, começando em um alerta indo para dentro dos lares até os pátios das empresas.
Isso pode ser feito, os paradigmas implantados podem ser quebrados, os valores abandonados podem ser restaurados, não quero fazer um chamado a “falsa moralidade”, mas chamar as pessoas à reflexão em um olhar crítico e honesto para o que está sendo construído debaixo do relativismo sem rumo.
Algumas perguntas dos funcionários durante as Palestras DSTs demonstram isso, quero colocar algumas dessas perguntas e suas respectivas respostas:
1. MAS, O QUE SÃO DSTs?
DSTs são doenças sexualmente transmissíveis, contraídas e transmitidas por pessoas infectadas, também tidas como doenças venéreas, doenças sexuais, doenças de rua... Segundso pesquisa da OMS a maioria das pessoas infectadas não tinham conhecimento disso no momento da relação, portanto as DSTs geralmente não são visíveis em uma relação casual.
2. QUAIS SÃO AS DSTs?
AIDS
Cancro mole (cancroide)
Condiloma acuminado (Papilomavírus Humano - HPV)
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
Donovanose
Gonorréia e infecção por Clamídia
Hepatites virais
Herpes genital
Infecção pelo HTLV
Linfogranuloma venéreo (LGV) Sífilis
Tricomoníase.
3. COMO SE PEGA DST?
Através da relação sexual. Seja de homem com mulher, homem com homem ou mulher com mulher. (homossexuais ou heterossexuais) A pessoa infectada passa DST para seus parceiros.
4. QUEM PODE PEGAR DST?
Qualquer pessoa que:
- Tiver relações sexuais sem uso de preservativo;
- Compartilhar seringas no uso de drogas e outros procedimentos;
- Transfusão de Sangue não testado;
- Estilo de Vida promíscua; comportamento sexual desregrado ou sem regras determinadas, de sexo casual entre pessoas conhecidas ou não conhecidas.
5. AS DSTs SÃO DOENÇAS GRAVES?
SIM. E podem causar disfunções sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros e/ou com problemas de saúde, deficiências físicas ou mentais, alguns tipos de câncer e, em casos mais sérios, até a morte. Quem tem DST tem mais chance de pegar outras DST, inclusive a aids.
6. QUAIS OS PRINCIPAIS SINAIS DAS DSTs?
SINAL É O QUE A GENTE VÊ, e é mais fácil perceber no órgão sexual do homem que no da mulher.
- Feridas (úlceras): aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo. Podem doer ou não.
- Corrimentos: aparecem no homem e na mulher, no canal da uretra, vagina ou ânus. Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados como pus. Alguns têm cheiro forte e ruim. Tem gente que sente dor ao urinar ou na relação sexual. Nas mulheres, quando o corrimento é pouco, só é visto no exame ginecológico.
- Verrugas: são como caroços, podem parecer uma couve-flor quando a doença está em estágio avançado. Em geral, não dói. Às vezes dá coceira ou irritação.
7. QUAIS OS SINTOMAS DAS DSTs?
SINTOMA É O QUE A GENTE SENTE.
- Ardência ou coceira: mais sentidas ao urinar ou nas relações sexuais. Há pessoas que têm os dois sintomas, outras sentem um e muitas pessoas não têm nenhum, e sem saber, transmitem as DST para os parceiros.
- Dor e mal-estar embaixo do umbigo, na parte baixa da barriga, ao urinar, ao evacuar ou nas relações sexuais.
8. PARA TRATAR É SÓ COMPRAR UM REMÉDIO NA FARMÁCIA?
NUNCA FAÇA ISSO. Existem vários tipos de DST e, por isso, só o profissional de saúde pode saber exatamente qual é a doença e indicar o tratamento ADEQUADO.
9. ADIANTA SE TRATAR E NÃO TRATAR A PESSOA COM QUEM TEM RELAÇÕES SEXUAIS?
NÃO ADIANTA NADA. Se quem pegou DST fez o tratamento certinho mas a pessoa com quem tem relações sexuais não fez, o problema vai continuar. Por isso, é preciso que os dois procurem o serviço de saúde para se tratar.
10. O QUE A PESSOA DEVE FAZER SE DESCONFIAR QUE ESTÁ COM DST?
Procurar o serviço de saúde. Se for confirmada a doença, é preciso que o parceiro dessa pessoa também procure o serviço de saúde.
- Só façam o tratamento indicado pelo profissional de saúde; Não se automedicar, o que poderia diminuir os sintomas da doença, mas não curá-la;
- Tome o remédio na quantidade certa e nas horas certas, sem falhar;
- Continue o tratamento até o fim, mesmo que não haja mais nenhum sinal e nem sinta mais nada;
- Evite ter relações sexuais durante o tratamento, mas, se não for possível, use camisinha durante o tratamento, faça também o teste HIV / AIDS).
11. POSSO PEGAR AIDS OU OUTRA DST FAZENDO SEXO ORAL?
Práticas sexuais como sexo vaginal ou sexo anal desprotegidos trazem muito mais risco à transmissão de DSTs do que o sexo oral. Por outro lado, já foram descritos pequenos surtos de doenças como gonorréia e sífilis, em comunidades mais fechadas, causados pela prática de sexo oral desprotegido.
Em relação à Aids, a discussão é mais complicada. Alguns trabalhos demonstraram que, em laboratório, o vírus HIV poderia atravessar a mucosa da boca e levar à doença. Do ponto de vista prático, é complicado provar que alguém se contaminou realmente só pelo sexo oral, já que as pessoas tendem a misturar diversas formas de sexo ao mesmo tempo.
Existem pouquíssimos casos descritos na literatura médica de pessoas que teriam, comprovadamente, se contaminado por sexo oral. Mas muitos desses depoimentos dão margem à dúvidas.
12. Outra dúvida freqüente diz respeito a quem faz e a quem recebe o sexo oral. O maior risco parece estar com quem pratica (FAZ ATIVAMENTE), já que é essa pessoa que tem contato mais íntimo com as secreções. Quem recebe o sexo oral entra em contato apenas com a saliva de quem está praticando como ATIVO(A), o que reduz muito a chance de infecção.
Mas não vamos esquecer do herpes, na boca ou no órgão genital, que também pode ser transmitido. Nesse caso, quem faz ou quem recebe corre riscos semelhantes. De qualquer forma, é bom não vacilar! Se o risco existe, por que não se proteger?
Estas são as perguntas mais freqüentes que recebo durante as visitas e Palestras de DST nas empresas, obviamente percebe-se o interesse das pessoas em manter a boa a saúde e uma vida sexual satisfatória e sem riscos.
Existem ainda diversos fatores emocionais, práticas e diferenças culturais que estão ligados aos diversos modelos de vida sexual, estes fatores serão tratados em outros artigos.
fontes: www.aids.gov.br introcomputacao.blogspot.com.br saude.sp.gov.br/ portalsaude.saude.gov.br (SUS) dstbrasil.org.br brasil.gov.br unasus.gov.br
Desejo a todos saúde e sucesso!
Múcio Morais é Palestrante Motivacional
especialista em Programação Neurolinguística
/ IST / HIV (AIDS) / SIPATs / Educação Sexual /
Esta é uma síntese da PALESTRA IST AIDS, A ESCOLHA É SUA!
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