Os brasileiros investem muito pouco do próprio bolso no seu desenvolvimento pessoal e profissional. A conclusão é de uma pesquisa realizada pela Interactive Brasil, franquia na área de cursos para desenvolvimento pessoal e profissional. Conforme o levantamento, quase a totalidade dos entrevistados (94,4%) considera os cursos de desenvolvimento pessoal muito importantes (63,4%) ou apenas importantes (31%). Entre os demais, 4,1% não têm opinião formada sobre o assunto, enquanto 1,2% prefeririam investir seu dinheiro em outro tipo de curso e 0,3% nunca fariam um curso desse tipo. Conforme a pesquisa, realizada no final de 2007, embora a maioria esmagadora reconheça a necessidade de cursos de desenvolvimento pessoal, apenas 15% fazem ou fizeram algum curso extra de desenvolvimento, por conta própria.
"As pessoas esperam que as empresas invistam nelas", explica o educador da Interactive, César Kyn D''Ávila.
O estudo, realizado junto a 200 profissionais e estudantes, de diferentes formações acadêmicas, ouviu gestores das áreas privada e pública, jovens executivos, profissionais liberais e pequenos e médios empresários, além de estudantes na reta final de seus cursos superiores, no Estado de São Paulo - na capital e nas cidades de Campinas e Jaguariúna.
Segundo a pesquisa, até mesmo os profissionais que não investiriam em nenhum tipo de curso além da graduação acreditam que poderiam ter maiores oportunidades caso investissem no aprimoramento pessoal.
O preço do conhecimento O valor médio apontado pelos pesquisados como uma mensalidade considerada barata para um curso de desenvolvimento pessoal foi de R$ 157,18. Por outro lado, a média de um curso considerado demasiadamente barato - a ponto de se poder desconfiar de sua qualidade - ficou em R$ 78,30 mensais.
O preço mais aceitável para um curso de desenvolvimento pessoal ficou em R$ 278,61 (média apontada pelos pesquisados).
"As pessoas não estão dispostas a pagar preços exorbitantes por cursos de 16 a 48 horas", afirma D'Ávila. Já o valor considerado caro, a ponto de fazer com que o interessado desista de participar em função do preço, ficou em R$ 416,88.
"É difícil (a oferta de) cursos com boa metodologia e preço acessível.
A pesquisa mostrou que os profissionais estão dispostos a pagar entre R$ 200 e R$ 500", completa o professor. Conforme a pesquisa, as primeiras opções de curso escolhidas pelos profissionais seriam marketing pessoal (26,8%), oratória (25,4%) e liderança (24,3%). Em seguida, aparecem temas como negociação (11,3%), networking (7%), planejamento pessoal (3,8%) e etiqueta (1,4%)
O especialista em gestão corporativa Werner Kugelmeier afirma que, quando a pessoa consegue juntar dinheiro, deve investir em cursos rápidos. Para ele, os cursos devem ser vistos como investimentos, e não como custos.
"Ao escolher um curso é fundamental praticar networking, conhecer os professores, pegar dicas com outros profissionais e manter-se atualizado. Tem que fazer o dinheiro valer a pena".
(Gazeta Mercantil / Caderno C - Pág. 11,Marcelo Monteiro)
PALESTRA "INVESTIDO EM SI, DA UNIVERSIDADE AO MERCADO".UNIVERSITÁRIOS INTELIGENTES E ESTRATÉGICOS CHEGAM BEM AO MERCADOCOMO SER UM ESTUDANTE ESTRATÉGICOPLANO DE CARREIRA A PARTIR DA UNIVERSIDADEQUEM SOU EU NA EXPECTATIVA DO MERCADO?OS 7 PILARES DE UNIVERSITÁRIOS QUE SE DÃO BEM NO MERCADOAINDA DÁ TEMPO DE MUDAR E COMEÇAR A CONSTRUIR SUA CARREIRAO PONTO X PARA QUEM QUER ESTAR ENTRE OS MELHORES