MÚCIO MORAIS
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Os executivos estão trocando de empresa numa taxa sem precedentes. Recentes estudos globais concluíram
que a taxa de rotatividade desses profissionais chega a 15% ao ano. Mas o detalhe é que desses executivos
em transição empregatícia, cerca de 50% fracassam em seus novos empregos. Alguns pedem demissão.
Outros, são demitidos.
O Institute of Executive Development (IED) and Alexcel Group finalizaram uma pesquisa com esses executivos.
De acordo com os entrevistados, mais de 90% dos executivos contratados disseram que levaram mais de
90 dias para se sentirem produtivos e mais de 60% deles disseram que esse período foi de 180 dias.
Demorar para alcançar níveis razoáveis de produtividade não é um fenômeno exclusivo de colaboradores
captados externamente à empresa. Mesmo entre aqueles indicados internamente, o índice para atingir tal performance chega a mais de 70%.
Esse dado deve ser observado com relevância pelas lideranças, porque traz à tona uma importante questão
a ser tratada, em termos de desenvolvimento sustentado de relacionamento com novos colaboradores.
Seguem abaixo algumas recomendações desse estudo para melhorar o índice de sucesso dos
novos executivos:
- Revise o processo de contratação: encontre formas de mensurar quantitativamente, bem como qualitativamente, as competências. Realizações passadas são a referência para a contratação, mas vale
a pena conferir como os resultados foram obtidos. A maneira como o executivo lida com os demais
colaboradores é essencial. Avaliações podem desempenhar um papel importante nessa análise.
- Defina expectativas sensatas: não estabeleça prazos artificiais, como por exemplo, 90 dias! Atividades desafiantes podem precisar de mais tempo até que sejam realizadas com excelência. Deixe claro que produtividade alta não é esperada logo no início.
- Dê suporte aos novos contratados, sejam eles internos ou externos: as empresas estão acostumadas a fornecer ferramentas aos contratados externamente, para eles entrarem logo no ritmo dela. Mas os
contratados internamente também devem usufruir desse tipo de ajuda.
- Invista em coaching e mentoring: um profissional (sério, experimentado e com trabalhos de sucesso já realizados - Cuidado -) com essa competência pode prover assistência para um novo líder se sentir mais confortável com seu novo papel a desempenhar. Eles conhecem os meandros do trabalho porque já passaram por isso. Outros líderes mais experientes, inclusive aposentados, pode ajudar na transição. A experiência mostra que as poucas horas dedicadas a auxiliar os novos executivos a assimilar seus novos papéis evitam a perda significativa de dinheiro e horas de trabalho.
- Identifique falhas no início e tome ações de imediato: esteja alerta ao que está acontecendo. Se ocorrerem problemas, resolva-os prontamente. Tais intervenções são essenciais.
As empresas precisam ser sinceras com elas mesmas quando contratam um líder. O indivíduo, certamente talentoso e competente, precisará de suporte dos outros quando assumir o novo cargo. Eles, por sua vez, precisam também flexibilizar sua maneira de externar seu estilo de liderança, facilitando assim seu processo de adaptação.
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