Dei a ele algo que o deixou leve e quero te dar também: Lembra-se daquele berro de sua mãe quando soube de suas notas na escola? Lembra-se daquela "panelada" que pegou de raspão e lhe deu um belo hematoma? Lembra-se do beliscão? Do dia inteiro sem poder sair de casa e seus amigos chamando na rua? Da mesada cortada? Da frase: Vocês ainda vão me matar? Ou O que fiz a Deus? Lembra-se destas coisas?
Alguma delas te tornou um traumatizado? Um sem rumo na vida? Você está com problemas emocionais sérios devido a alguma daquelas coisas? NÃO, é claro que não. Até damos boas rizadas quando nos lembramos, não é mesmo? Eu já tive que comer um prato de Jiló para aprender a não reclamar das refeições, pode? Sabe o que me causou? Sinceramente, nada. (Não estou defendendo estas ações hoje)
Mas só consigo me lembrar delas de forma cômica. O desespero de Pais que sabiam que deviam fazer algo, mas geralmente não sabiam o que. Minha geração é de Pais que não se omitiam, nem sempre acertavam, mas nunca se omitiam. Faziam algo, diziam algo, deixavam claro sua posição. Não se acovardavam diante dos sentimentos dos "amigos feridos" nem do que a moda ditava.
Hoje nossos filhos precisam da mesma atitude, perceba bem, não disse de Pais perfeitos, disse: A T I T U D E; É o grande déficit na educação familiar hoje. Deixar claro, deixar óbvio, comunicar sentimentos, posições e valores. Demonstrar sem medo.
Ter A T I T U D E. Errar? Você sempre vai errar. Muitas vezes não vai saber o que fazer ou dizer, mas quer um conselho, seja equilibrado, mas faça e diga algo da melhor maneira que puder, inclusive comunicando isto. Mas não se omita, seus filhos não precisam de sua perfeição, eles precisam é de sua atitude. ATITUDE aqui é prova de amor. Alguns sentimentos somente serão percebidos anos depois, tudo bem, plante-os agora!
Ontem estava conversando com um amigo, ele tem 3 filhos adolescentes, 17, 16 e 14 anos. Estava falando sobre sua dificuldade de comunicar-se com os filhos, da distância que existe entre os mundos de ambos. Me explicou como estava sendo "impossível" ter algum controle, que temia causar traumas e problemas emocionais futuros nos filhos por agir incorretamente.
Contou que às vezes se irrita, às vezes fala demais, às vezes fica sem saber o que dizer, enfim meu amigo é normal. Me pediu ajuda, coisas do tipo o que fazer, o que falar, o que pensar quando...
NOTA: Este artigo é parte da série Pais & Filhos hoje, apresentada pelo Prof. Múcio Morais em eventos para famílias em diversos estados do Brasil.
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