A Cultura organizacional de um empreendimento tem o maior peso dentro dos movimentos, estratégias e resultados, a cultura existente em uma organização é composta por práticas, símbolos, hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, além de princípios, crenças, cerimônias, políticas internas e externas, sistemas, jargão e clima organizacional.
A cultura interfere no comportamento de todos os atores da organização como diretrizes e premissas para guiar atitudes e visão, definindo e reproduzindo modelos em escala. A cultura organizacional envolve padrões de comportamento, valores comuns ou influenciados além de pressuposições tidas como verdades que em muitas situações são orientadas pelo interesse afetivo, econômico, pessoal ou simplesmente pela emoção.
Quando uma empresa desenvolve ou permite que se instale um modelo com base nos “interesses” de forma abrangente em todas as instâncias, sem julgar a legitimidade ou não, o gestor passa a caminhar em um terreno arenoso, irregular e sinalizado de forma obscura.
Lidar com as emoções será sempre um desafio, nesse campo as decisões ganham um grau “emocional” exagerado, os interesses se tornarão conflitantes e confusos diante da missão macro do gestor.
Em uma cultura orientada neste modelo se têm muito mais conflitos e insatisfações entre gestores e equipe, há um conceito comum que se forma identificando o gestor como um mero “feitor” insensível e sem habilidade humana, o que nem sempre é verdade.
A visão e necessidades “micro” conflitam e combatem a visão e necessidades “macro” pensar no todo se transforma em uma espécie de “desvestir um santo para cobrir o outro” o senso comum de cooperação se perde e o que sobre são equipes e gestores se digladiando em defesa do seu gueto empresarial, nesse sentido a empresa perde sua identidade.
A Cultura de interesses rejeita desafios e dificuldades, mantém gestores e colaboradores na zona de conforto, não admite “desfazer” o que está “ajeitado” em favor do todo, parece contraditório mas em situações extremas o “refazer” é a missão a se cumprir quando o “desfazer” vai em direção ao todo, o profissional de sucesso não recusa desafios, olha em frente, admite, refaz-se e caminha.
“Às vezes as necessidades de um superam as necessidades de muitos”
(Jornada nas Estrelas fala do Capitão Spok) Sem renunciar a óbvia necessidade de se cuidar das pessoas, a empresa precisa desde a sua base disseminar a cultura cooperativista, o respeito às normas, processos e gestores, gerar confiança nas decisões com uma comunicação clara, objetiva e honesta, além da capacidade de admitir e corrigir falhas no processo gerencial.
Gestores precisam ser confiáveis e colaboradores precisam ser dispostos, este tempero é a única forma de se alcançar resultados satisfatórios, sem essa cultura o que se tem é um amontoado de gente confusa realizando outro amontoado de ações em meio ao fogo cruzado de palavras, emoções e desentendimentos.
Uma cultura organizacional saudável produz uma empresa saudável, pessoas saudáveis, resultados satisfatórios em todos os setores!
Sucesso a todos!
Múcio Morais
PALESTRAS LIDERANÇA / CULTURA PRGANIZACIONAL
PALESTRANTE MÚCIO MORAIS
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